Vacinas de Oxford fabricadas no Instituto Serum, da Índia, chegando no Brasil - NELSON ALMEIDA/AFP
Vacinas de Oxford fabricadas no Instituto Serum, da Índia, chegando no BrasilNELSON ALMEIDA/AFP
Por O Dia
Rio - O Estado do Rio de Janeiro não reservará a segunda dose do imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca para quem tomar a dose nesta primeira leva de vacinação. Na noite desta sexta-feira, o Rio recebeu, do Instituto Serum, da Índia, 180 mil doses da vacina, que, desde então, passam por análise de qualidade e segurança na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O processo de checagem acontece em Bio-Manguinhos ao longo da madrugada e na manhã deste sábado, e a previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição ainda nesta tarde.
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Todas as 180 mil doses serão distribuídas e aplicadas assim que forem liberadas, confirmou o secretário Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, ao portal G1. Na avaliação da pasta - e seguindo estudos clínicos realizados pela Fiocruz - não há a necessidade de garantir a segunda aplicação antes de um intervalo de 12 semanas, e a expectativa é que, até lá, a própria Fundação já tenha os insumos necessários para produzir a vacina Oxford/AstraZeneca em solo brasileiro. 
Não há previsão de recebimento de novas remessas da vacina, e tampouco da CoronaVac, que já começou a ser aplicada e, ao contrário da vacina de Oxford, está sendo aplicada em duas doses. 232.521 mil cariocas serão vacinados até a próxima quarta-feira, e receberão a segunda dose do imunizante nas semanas seguintes.