Morro dos Prazeres
Morro dos PrazeresDivulgação
Por O Dia
Rio - Após semana de intensos confrontos entres policiais e traficantes na região, moradores do Morro dos Prazeres, na Região Central do Rio, começaram a manhã deste sábado ao som de novo tiroteio. Os disparos foram registrados às 8h40, segundo moradores do local. 
"Não aguento mais isso, sou nascida e criada aqui, nunca vi isso", relatou uma moradora da comunidade ao Dia
Publicidade
Procurada para esclarecer sobre uma possível ação da PM na comunidade, a assessoria da Secretaria de Polícia Militar do Rio informou que 'até o momento, não há ocorrência envolvendo a situação relatada a cargo da UPP Prazeres/Escondidinho'.
Publicidade
Onda de violência no Rio
Moradores de diversos pontos da cidade se viram no meio de confrontos entre policiais militares e criminosos nesta semana. No período de 12 horas cerca de 18 pessoas foram baleadas somente entre a noite segunda-feira (26) e a manhã de terça (27).
Publicidade
Entre os 18 baleados, um marceneiro, um vigilante e uma caixa de supermercado foram atingidos durante os confrontos. O vigilante Denis Francisco Lima Paes e o marceneiro Gemerson Patricio de Souza morreram. Já Bruna Barros Viana, a caixa, conseguiu sobreviver por pouco.
Bruna Barros retornava do trabalho dentro de uma van e, em seguida iria para o aniversário da filha, de 19 anos, na noite de segunda-feira (26), quando foi  atingida no pescoço durante um tiroteio na Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, Zona Central da cidade, próximo ao Morro dos Prazeres. No mesmo local, a PM informou que o traficantes Marcelinho dos Prazeres, foi morto. 
Publicidade
Ela foi socorrida e levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. A última atualização de seu estado de saúde apontou que Bruna não corria risco de vida e nem de perder os movimentos do corpo.
Já vigilante Denis, também baleado na região do Morro dos Prazeres na noite de segunda (26), foi ferido na perna e chegou a ser levado com vida para o hospital, mas não resistiu. O trabalhador estava voltando para casa quando foi atingido por um disparo. Ele deixa esposa e cinco filhos. O corpo dele foi sepultado na quinta-feira (29), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Publicidade
Quanto ao marceneiro Gemerson de Souza, ele foi atingido quando passava na passarela localizada acima da Avenida Pastor Martin Luther King Jr., na altura da estação do metrô de Tomás Coelho. Ele foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu e morreu. De acordo com amigos, Gemerson estava a caminho do trabalho.
Publicidade