Líderes comunitários e representantes da Defensoria Pública, da Ordem de Advogados do Brasil (OAB/RJ) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) se reuniram na manhã deste domingo, na comunidade do Jacarezinho, Zona Norte do Rio.Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Guerra entre facções rivais deixa um suspeito morto em comunidade da Zona Norte
Traficantes do CV retomaram territórios que haviam sido dominados pelo TCP. A Polícia Militar foi acionada para intervir no confronto
Rio - Um suspeito foi baleado e morto durante uma guerra entre facções rivais na comunidade do Jorge Turco, em Rocha Miranda, Zona Norte do Rio, na tarde do último sábado (5). De acordo com informações iniciais, policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) foram acionados para intervir em uma invasão de traficantes do Comando Vermelho (CV) na comunidade que era dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP).
Ao entrarem na comunidade pela Rua Aratangi, os militares encontraram um grupo de criminosos que atirou contra a equipe. Houve confronto e, após o fim do tiroteio, um homem foi achado caído no chão, ainda com vida, pedindo socorro. Ao lado do ferido, os PMs encontraram uma pistola calibre .40.
Publicidade
Os policiais encaminharam o baleado ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte, mas ele não resistiu e morreu.
A região vive uma intensa guerra entre facções desde o começo do ano, quando o TCP tomou territórios do CV em Coelho Neto e Rocha Miranda. Uma das vítimas desta guerra foi o entregador de farmácia, Douglas de Oliveira, de 20 anos, morto pelo 'tribunal do tráfico' ao adentrar a comunidade de Coelho Neto para realizar uma entrega. Por ser morador de Acari, onde a facção criminosa é rival da quadrilha que age em Coelho Neto, o entregador foi capturado pelos traficantes, torturado e morto.
Publicidade
"Em virtude da invasão do Morro Jorge Turco, os criminosos do local ficaram mais violentos e desconfiados dos moradores, o que influenciou na tortura e morte do entregador", disse o delegado Rodrigo Piedras, titular da 33ª DP (Realengo) à época do ocorrido.
Publicidade
Publicidade
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.