Complexo de BanguTânia Rêgo / Agência Brasil

Por O Dia
Rio - A Justiça do Rio revogou, nesta segunda-feira, a prisão preventiva do pedreiro Sandro dos Santos Castilho, de 44 anos. Ele foi preso por tráfico de drogas no dia 20 de março durante uma blitz do programa Niterói Presente. Segundo familiares, ele foi confundido com o criminoso Aleksandro, ligado a traficantes da família Castilho, que atua em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Sandro já deixou o sistema prisional.
O pedreiro estava a caminho do trabalho quando foi abordado. Na blitz, militares informaram que ele tinha um mandado de prisão em aberto. O mandado em questão era de uma operação feita pela Polícia Civil em fevereiro deste ano, que prendeu integrantes de uma organização criminosa que atuava na região de Boaçu, em São Gonçalo.
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Desde então, familiares e amigos se revezam na porta do Presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio, para tentar provar a prisão equivocada de Sandro. Eles alegam que a mesma aconteceu por causa do sobrenome igual ao do traficante.
Apesar da versão da família, a Polícia Civil sustenta que foram verificados diálogos de cunho criminoso envolvendo Sandro e negam que a prisão tenha ocorrido por conta do sobrenome: "A Polícia Civil esclarece que o homem foi preso em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Justiça não em razão de seu sobrenome, mas pelo fato de ter sido apreendido um telefone celular de um dos integrantes da organização criminosa, no qual foram verificados diálogos de cunho criminoso envolvendo Sandro e o referido comparsa, vinculando o mesmo e outros indivíduos à prática de tráfico de drogas e roubos de carga".
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"Além disso, ele foi mencionado e reconhecido em depoimento prestado por outro integrante da quadrilha como sendo membro do grupo criminoso", diz a nota.