Audiência do caso Flordelis no fórum de Niterói, em dezembroEstefan Radovicz
Justiça pede que Flordelis esclareça quebra da cinta da tornozeleira eletrônica
Deputada federal tem até 48 horas para justificar rompimento da parte que prende o equipamento ao corpo
Rio - A Justiça do Rio pediu para que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) esclareça, em até dois dias, o motivo do suposto descumprimento do monitoramento por tornozeleira eletrônica. No despacho, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, questionou o motivo pelo qual ela teria omitido que a cinta da tornozeleira eletrônica se rompeu entre os dias 19 e 21 de maio.
Segundo o documento, a cinta que prende o equipamento ao pé da parlamentar se rompeu às 10h13 do dia 19 de maio. Apesar de ter quebrado, Flordelis só entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para trocar a tornozeleira eletrônica no dia 20, às 11h13. Ela só conseguiu agendar a recolocação às 14h10 do mesmo dia para o dia seguinte. A juíza pediu que a deputada fosse intimada pessoalmente e por aplicativo de mensagem em até 24 horas.
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Na sexta-feira, 25, os advogados de defesa de Flordelis protocolaram um pedido de afastamento da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce do processo que julga o envolvimento da parlamentar na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A defesa que anular todo o processo que percorreu sob os cuidados da juíza Nearis. Eles alegam que a magistrada não teve imparcialidade e prejudicou o direito de defesa da ré.
Ela é ré e, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, apontada como mandante do crime. Assim como os outros presos, a líder religiosa vai a júri popular.
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