Audiência do caso Flordelis no fórum de Niterói, em dezembroEstefan Radovicz

Por O Dia
Rio - A Justiça do Rio pediu para que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) esclareça, em até dois dias, o motivo do suposto descumprimento do monitoramento por tornozeleira eletrônica. No despacho, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, questionou o motivo pelo qual ela teria omitido que a cinta da tornozeleira eletrônica se rompeu entre os dias 19 e 21 de maio. 
Segundo o documento, a cinta que prende o equipamento ao pé da parlamentar se rompeu às 10h13 do dia 19 de maio. Apesar de ter quebrado, Flordelis só entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para trocar a tornozeleira eletrônica no dia 20, às 11h13. Ela só conseguiu agendar a recolocação às 14h10 do mesmo dia para o dia seguinte. A juíza pediu que a deputada fosse intimada pessoalmente e por aplicativo de mensagem em até 24 horas.
Publicidade
Na sexta-feira, 25, os advogados de defesa de Flordelis protocolaram um pedido de afastamento da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce do processo que julga o envolvimento da parlamentar na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A defesa que anular todo o processo que percorreu sob os cuidados da juíza Nearis. Eles alegam que a magistrada não teve imparcialidade e prejudicou o direito de defesa da ré. 
Ela é ré e, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, apontada como mandante do crime. Assim como os outros presos, a líder religiosa vai a júri popular. 
Publicidade