MaracanãFoto: Divulgação

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Yuri Eiras
Rio - A final da Copa América entre Brasil e Argentina não deixou boa impressão, e a secretária municipal de Saúde ainda irá avaliar o pedido do Flamengo para liberar 10% de público no Maracanã. O clube protocolou na quarta-feira um pedido à Prefeitura do Rio. O objetivo era garantir a presença de torcedores já na próxima semana, quando o Rubro-Negro enfrenta o Defensa y Justicia, da Argentina, pela Copa Libertadores.

Na semana passada, CONMEBOL e CBF, organizadoras da Copa América, foram multadas por descumprirem as regras determinadas para a final - o campeonato foi disputado sem público, e a decisão teve 10% em cada setor do Maracanã. Houve denúncias de fraude em testes negativos RT-PCR e aglomeração dos convidados no estádio, tanto na entrada, quanto durante a partida.

A prefeitura avalia se irá aumentar o valor da multa em caso de descumprimento. A CBF foi multada R$ 54 mil. "A CONMEBOL foi multada porque descumpriu o protocolo. Os testes deveriam ser feitos em empresa credenciada, ela permitiu que os próprios visitantes conseguissem sua própria testagem. Isso não foi o recomendado. Foi muito ruim o que aconteceu na final da Copa América. Isso dificulta muito garantir que isso não vá acontecer nos próximos jogos. Estamos detalhando protocolos, aumentando as exigências. Se tiver algum tipo de liberação, a multa em caso de descumprimento deverá ser muito mais pesada. Ainda não há decisão", afirmou Soranz. 
Em nota, o Flamengo disse que usou como base o protocolo adotado na final da Copa América.
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Apesar de ter feito o pedido, o Flamengo está ciente de que poderá não receber o aval. A estratégia do Rubro-Negro é fazer o pedido para depois a Prefeitura do Rio não alegar que o clube não fez a solicitação. A tendência é que o confronto contra o Defensa y Justicia seja confirmado para o Mané Garrincha, em Brasília, com público.
Nesta quinta, o Governo de Brasília deve publicar o decreto liberando público nos estádios com capacidade de 25%. Só poderão acessar o estádio torcedores vacinados (duas doses ou Janssen) e devidamente testados.