Complexo da Maré é o primeiro conjunto de favelas do Brasil a ter vacinação em massaRobson Moreira

Rio - Em quatro dias, a vacinação em massa contra a covid-19 alcançou 33.774 moradores do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, dos 33 a 18 anos, de acordo com a ONG Redes da Maré e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A imunização se estendeu por todas as 16 comunidades do Complexo, que é o primeiro conjunto de favelas do Brasil a ter vacinação em massa.  

A campanha, que começou na quinta-feira (29), é uma parceria da ONG com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa será usada como estudo para a Fiocruz, que vai mapear o impacto da vacinação na população da Maré. A pesquisa vai avaliar a efetividade da vacina; a ocorrência de eventos adversos pós-vacinais nos imunizados; a transmissão e circulação de diferentes variantes e a dinâmica epidemiológica do coronavírus no Complexo da Maré.
PaqueTá Vacinada
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A vacinação contra a covid-19 na Ilha de Paquetá alcançou 96,3% da população adulta do bairro. No dia 20 de junho, a Ilha realizou uma vacinação em massa contra a doença dos moradores maiores de 18 anos, que ainda não haviam sido imunizados pelo calendário de vacinação da cidade. A iniciativa faz parte do projeto "PaqueTá Vacinada", em parceria com a Fiocruz, que avalia os efeitos da imunização em larga escala na população.
Em 7 de julho, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio divulgou os resultados preliminares da pesquisa. De acordo com os dados, houve grande adesão da população, com mais de 2,3 mil exames de sangue realizados. A análise das amostras coletadas mostrou que, dentre as pessoas residentes da Ilha que já haviam sido vacinadas contra covid-19 antes da imunização em massa, 90% apresentaram anticorpos para a doença. Além disso, cerca de 40% dos adultos não vacinados antes da pesquisa e 21% das crianças e adolescentes já haviam tido contato prévio com o vírus e apresentavam anticorpos.
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No último domingo, a iniciativa imunizou 90% da população de Paquetá com idade entre 12 e 17 anos. O projeto aplicou a primeira dose em 302 adolescentes. Diferente dos adultos que receberam doses da AstraZeneca, os adolescentes tomaram o imunizante da Pfizer, que atualmente é o único disponível no país com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação nesse público. A segunda dose das vacinas, tanto para adolescentes, quanto para adultos, será aplicada em 15 de agosto.
Ilha Grande
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No último dia 10 de julho, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) promoveu o projeto "Vacinação Ilha Grande", em Angra dos Reis, na Costa Verde, para imunizar toda população com mais de 18 anos da região. A iniciativa tem o objetivo de acompanhar efeitos adversos durante um mês. A vacinação faz parte de uma pesquisa epidemiológica para testar a resposta de imunização da população. A expectativa era vacinar 2,5 mil pessoas com a vacina da Janssen, que tem a dose única.