Macaquinho é preso em força-tarefa da Polícia CivilDivulgação

Rio - O miliciano Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, líder da milícia nas zonas Norte e Oeste, foi preso em uma força-tarefa da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Combate às Drogad (Dcod), na tarde desta quinta-feira. Participaram também da ação os agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE). Um segurança de Edmilson também foi preso na ação. Um morador chegou a ser detido mas acabou liberado.  
Investigações da polícia apontam Macaquinho como líder da milícia daquela região. Foragido da Justiça do Rio, ele, ao lado do miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, passou a fazer parte do quadro dos criminosos mais procurados do estado, após a morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko.
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De acordo com a Polícia Civil, Macaquinho é a segunda grande liderança que sai de circulação este ano no Rio de Janeiro. Desde a criação da Força-Tarefa de combate às milícias, em 14 de outubro de 2020, a Polícia Civil realizou mais de 100 operações, resultando em prisões de cerca de 750 milicianos e na morte de 24 criminosos, que morreram ao atacarem a tiros os agentes durante ações policiais. As ações da Força-Tarefa já resultaram em prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos criminosos.
Em um celular apreendido pela Polícia Civil, na operação que resultou na morte de Ecko, investigadores encontraram, no sistema de nuvem, um vídeo em que Edmilson Gomes aparece mantendo relações sexuais com uma mulher e praticando zoofilia com um cachorro.
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O Disque Denúncia oferecia R$ 5 mil por informações que levassem à prisão de Macaquinho, que tem atuação no Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e Campinho. Além da prática de milícia ele tem três mandados por homicídio.
Ecko e Macaquinho eram aliados
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Ecko, que chegava a emprestar armas e homens para Macaquinho manter seus territórios na Zona Oeste, rompeu com ele em janeiro deste ano. O motivo teria sido o apoio incondicional de Macaquinho a traficantes do morro do São Carlos.
O então chefe da maior milícia do Rio, teria ordenada invasões na Gardênia Azul, na Zona Oeste, comunidade que Macaquinho havia tomado do tráfico. A ação, com vários homens vestidos de preto, foi filmada por câmeras de segurança. Na ocasião a Polícia Civil prendeu 14 milicianos.
Um outro motivo da desavença entre Ecko e Macaquinho teria sido o racha do primeiro com Danilo Dias Lima, o Tandera, que atua na Baixada Fluminense e é apontado como seu possível sucessor.
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Tandera teria se recusado a devolver 38 fuzis que haviam sido emprestados. Um livro de contabilidade apreendido na casa de Ecko apontava que ele tinha mais 100 fuzis emprestados. Macaquinho teria ficado ao lado de Tandera, o que motivou a desavença. A informação, no entanto, nunca foi confirmada oficialmente.
Braço direito do miliciano Tandera também foi preso 
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O criminoso Denys Cleberson da Silva, conhecido como Sardinha, também foi preso nesta quinta-feira por agentes da 17ªDP (São Cristóvão), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva por duplo homicídio qualificado praticado por milícia. De acordo com as investigações iniciadas na 56ª DP (Comendador Soares), ele seria integrante da organização criminosa chamada de “A firma”, grupo que domina as áreas de Nova Iguaçu e Zona Oeste, antes liderada por Ecko, morto no dia 12 de junho deste ano, em uma operação policial idealizada para prendê-lo.
O miliciano seria ainda o responsável direto pelo setor armado da milícia, voltado à segurança e controle, em Nova Iguaçu. O grupo é denominado de GAT, em alusão ao Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar. Sardinha atuava como o principal responsável pelo controle do domínio principalmente dos bairros do KM 32, KM 34 e Jardim Guandu.

O criminoso era conhecido pela população pelo terror imposto aos moradores. Sempre visto em grupo, fortemente armado e extremamente violento ele também é acusado de diversos assassinatos e torturas ocorridas na área. Sardinha também se tornou braço direito do miliciano Tandera, atual líder da organização criminosa em Nova Iguaçu.
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*Estagiária sob supervisão de Yuri Hernandes