Draco prende mulher envolvida com milícia na Baixada; ela teria quebrado o braço de uma testemunha
Samara Greice Souza Pandin é investigada por invadir terrenos para vendê-los através de uma imobiliária em Nova Iguaçu. Segundo a Polícia Civil, grupo era liderado por policial reformado preso pela especializada na última segunda-feira
Fotos da prisão de Samara Greice Souza Padin. - Marcos Porto/Agência O DIA
Fotos da prisão de Samara Greice Souza Padin.Marcos Porto/Agência O DIA
Rio - O desdobramento de uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu, na manhã deste sábado (21), Samara Greice Souza Padin, acusada de integrar um grupo criminoso que se apossava irregularmente de terrenos para vendê-los através de uma imobiliária chamada Mac Consultoria, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
As agressões foram feitas após os vizinhos da região abordarem Samara. As investigações apontam que o medo em relação às atividades do grupo foi diminuindo após a prisão do policial, o que motivou os moradores a cobrarem esclarecimentos de Samara. Por muito tempo existia uma relação de conflito entre os envolvidos.
Quando Júlio Cesar foi preso na última segunda-feira (16), foi apreendida uma arma não registrada com ele, que também foi acusado de intimidar testemunhas com o apoio de equipes do 20° BPM (Mesquita). Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo atuava acionando viaturas nos terrenos em que ocupavam e operavam com base na força, se aproveitando da imagem da Polícia Militar para amedrontar os moradores da região.
Ainda estão sendo procurados Fernando Coelho Pandin e Yago Helio Souza Pandin, respectivamente pai e irmão de Samara, que também integram o grupo criminoso, aponta a Polícia Civil. Os policiais militares que invadiram a residência da vítima usando viaturas oficiais não foram indiciados, mas foi expedido ofício à Corregedoria da Polícia Militar para continuidade de apuração do crime militar.
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Mototaxistas e comerciantes também eram ameaçados
Além dos moradores coagidos, mototaxistas e comerciantes também seriam intimidados por Júlio Cesar. Um dos terrenos que o policial teria tomado para si pertencia a uma igreja evangélica. Ainda não há informações sobre quanto a organização faturou com as atividades criminosas. As investigações continuam em andamento para prender o pai e o irmão de Samara.
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