Ainda não há confirmações sobre os benefícios da droga contra o novo coronavírusReprodução

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que registrou, até esta quarta-feira, 1.116.338 casos confirmados e 61.752 óbitos por coronavírus no estado. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 4.135 novos casos e 147 mortes. A taxa de letalidade da covid-19 no Rio está em 5,53%, a maior do país. Entre os casos confirmados, 1.036.617 pacientes se recuperaram da doença.
Segundo o painel de dados desenvolvido pela pasta, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 no estado é de 70.7%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 46.6%. No momento, a fila de espera por um leito de UTI tem 59 pessoas e a de enfermaria, 50.
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Prefeitura do Rio adia início do plano de flexibilização na cidade
A Prefeitura do Rio recuou o plano de flexibilização das restrições de combate à covid-19, previsto para iniciar no dia 2 de setembro. A decisão foi tomada em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde do município após recomendações do Comitê Científico. A SMS ainda não divulgou uma nova data para iniciar a flexibilização.
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Com a nova postura adotada pela Prefeitura, a flexibilização dependerá não apenas do nível de cobertura vacinal dos cariocas, mas também do cenário da pandemia na cidade nas próximas semanas. Em pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a cidade do Rio de Janeiro e Boa Vista são as únicas capitais que estão na "zona crítica" em ocupação de leitos de UTI. O documento aponta que a capital fluminense, hoje considerada o epicentro da variante Delta, está com 96% da capacidade de leitos de UTI para adultos no SUS ocupados.
Segundo o vacinômetro da Prefeitura, mais de 5 milhões de cariocas foram vacinados com a 1ª dose ou dose única do imunizante contra Covid-19. A primeira etapa do plano de reabertura anunciado em julho previa para o dia 2 de setembro as seguintes flexibilizações: eventos em ambientes abertos, com máscara; público de 50% nos estádios (o que já está descartado pela prefeitura); público vacinado de 50% em danceterias, boates e casas de show.