Rio - O vereador de Duque de Caxias Alexsandro Silva Faria, mais conhecido como Sandro do Sindicato (Solidariedade), foi assassinado a tiros de fuzil na manhã desta quarta-feira. O crime aconteceu na Avenida Governador Leonel Brizola, no bairro Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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Segundo informações preliminares, Sandro do Sindicato estava dentro de sua van quando foi atacado por criminosos. Ainda não há motivação do crime.
Sandro, que era montador de estrutura metálica, foi eleito ano passado para o primeiro mandato com 3.247 votos. Ele é o terceiro vereador morto no município em um intervalo de 10 meses.
O caso foi inicialmente registrado na 60ª DP (Campos Elíseos), mas a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está no local do crime vai assumir a investigação.
Em nota, a Câmara Municipal de Duque de Caxias lamentou a morte de Sandro. "Ele deixa como legado uma trajetória marcada pelo respeito ao próximo, amor e dedicação ao trabalho e à família. Ainda não há detalhes sobre o sepultamento. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor".
A necrópsia apontou que o político foi atingido por três disparos de fuzil calibre 7,62. O filho dele também teria levado pelo menos três tiros, todos na cabeça. Segundo testemunhas, a dupla foi morta por homens usando balaclavas.
Danilo do Mercado era investigado em inquéritos que apuravam mortes, formação de milícia e grupo de extermínio, grilagem de terras, extorsão e ameaça. A Polícia Civil suspeitava que ele havia sido o mandante dos assassinatos de duas pessoas: Isaaque Almeida de Lima e Alex Silva de Bem, mortos em julho de 2020.
Segundo as investigações, o grupo dominado por ele teria tentado comprar um terreno de propriedade de uma das vítimas. Depois que a vítima se recusou a vender o terreno para o vereador, passou a ser ameaçada de morte por Danilo.
Na época de sua primeira eleição, Quinzé foi acusado de porte ilegal de armas. Ele estava com uma pistola 9mm de uso restrito durante uma blitz na Baixada Fluminense. Denunciado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), ele permaneceu em liberdade e estava em seu quarto mandato parlamentar. Quinzé era autorizado a portar armas.
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