Motoristas do BRT iniciaram greve desde as primeiras horas de sexta-feira (25)Fabio Costa / Agencia O Dia
O Rio Ônibus lembrou que o BRT está há mais de 11 meses sob gestão e operação exclusiva da Prefeitura, sem qualquer ação ou responsabilidade por parte dos consórcios filiados ao Rio Ônibus. O comunicado reforçou ainda que, por este motivo, a interventora do BRT e a secretária de Transportes é que "precisam admitir a falta de atendimento aos rodoviários e, principalmente, assumir total responsabilidade sobre o movimento grevista que tem, há mais de 24 horas, prejudicado a rotina de milhares de passageiros.
No trecho Jardim Oceânico, Alvorada e Taquara as opções são 803, 900, 766 e 954, que atendem os bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Gardênia Azul, Pechincha, Freguesia e Cidade de Deus, o ponto final da linha 565 será estendido temporariamente até o Terminal Paulo da Portela, em Madureira, e fará retorno próximo ao viaduto de Cascadura.
No trecho entre Taquara e Madureira, o usuário tem como opção a linha 636 que está operando até o Merck.
No trecho entre Madureira e Penha, o usuário tem as linhas 721 e 355 como opção. No trecho entre Penha e Bonsucesso, o usuário pode utilizar a linha 313.
Os deslocamentos entre Fundão e Barra podem ser realizados com a linha 616 até Del Castilho e linha 614 até a Barra.
O prefeito comete uma grave ilação ao acusar empresários de ônibus do Município do Rio de estarem à frente de uma ação de locaute, o que é uma inverdade. E preciso que ele pare com suas declarações infundadas e esse vale-tudo pirotécnico.
É preciso deixar claro que a responsabilidade da greve e, por consequência, da paralisação é única e exclusivamente da presidente da Mobi.Rio, que tem se mostrado inábil e despreparada até mesmo para, minimamente, estabelecer uma interlocução apropriada com os rodoviários em greve.
É importante lembrar que o BRT está há mais de 11 meses sob gestão e operação exclusiva da Prefeitura, sem qualquer ação ou responsabilidade por parte dos consórcios filiados ao Rio Ônibus. Por isso, a interventora do BRT e a secretária de Transportes é que precisam admitir a falta de atendimento aos pleitos dos rodoviários e, principalmente, assumir total responsabilidade sobre o movimento grevista que tem, há mais de 24 horas, prejudicado a rotina de milhares de passageiros.
O Rio Ônibus acredita que atribuir culpa a empresários que há mais de 11 meses estão afastados da gestão e operação do BRT - que é um projeto criado pelo próprio prefeito - não contribui em nada para melhorar as condições oferecidas aos usuários. E é no mínimo curioso que a mesma Prefeitura que ataca o Rio Ônibus já anunciou que vai recorrer a empresas filiadas ao Rio Ônibus para socorrê-la nesta greve de rodoviários do BRT.
Importante destacar, ainda, que foi o não cumprimento do contrato assinado por este mesmo prefeito que levou o BRT ao colapso financeiro e operacional, o que vem sendo agravado pela falta de conhecimento e competência por parte das equipes de intervenção, da Mobi.Rio e da SMTR, que desde março de 2021 já gastaram R$ 130 milhões de dinheiro público no BRT e não conseguiram gerar melhorias para os passageiros."
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.