Corpo de Gilcemar da Silva, de 47 anos, é enterrado nesta segunda-feira, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do RioFabio Costa/Agencia O Dia

Rio - O corpo de Gilcemir da Silva, 47, foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio, sob forte comoção. Bastante emocionada, a irmã da vítima, Gilcema da Silva, voltou a pedir por justiça. O morador do Morro do 18, em Água Santa, também na Zona Norte, trabalhava capinando terrenos e podando árvores. Ele foi baleado na cabeça durante uma confraternização na Rua Silva Braga, na comunidade onde morava.
Testemunhas contam que os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram atirando na comunidade e não houve confronto. Já a Polícia Militar disse que uma equipe da unidade, em patrulhamento na comunidade, relatou ter sido atacada a tiros por homens armados na localidade.
Ao fim dos disparos, uma pistola e farta quantidade de material entorpecente foram encontrados. Disse ainda que Gilcemir foi encontrado baleado na Rua Silva Braga e socorrido por policiais ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso e a Polícia Militar instaurou um inquérito policial para averiguar os fatos.
Familiares e amigos que estiveram presentes nas manifestações contra a morte de Gilcemir na Rua Oliveira Torres, em Piedade, e na Linha Amarela, sentido Barra, na altura do túnel da Covanca, ambas no início da tarde desta segunda-feira, compareceram ao cemitério.