O corpo de Carlos ficou por pelo menos três horas na praça Carlos Paolera, na São Francisco XavierMarcos Porto

Rio - O corpo do farmacêutico Carlos Alexandre Rezende, 40, morto após um assalto brutal na Tijuca, Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira, será enterrado em São Paulo, estado onde a vítima e a esposa moravam. A data e o horário ainda não foram divulgados. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) periciou nesta tarde o veículo da vítima, que foi abandonado na Avenida Brasil, altura da comunidade Parada de Lucas, e analisa uma câmera de segurança da rua.
Imagens das câmeras de segurança do ônibus da linha 623 (Saens Pena x Penha) também podem ajudar na identificação dos criminosos que abordaram Carlos. A DHC trabalha com a hipótese de três ou quatro bandidos na ação. Antes do crime, testemunhas relataram que os bandidos desceram do ônibus desta linha para realizar o assalto. Procurada, a Rio Ônibus ainda não se pronunciou sobre a suposta saída dos criminosos de dentro do veículo, que é monitorado por eles.
Momento de lazer interrompido
A esposa, e também farmacêutica, Alessandra Moraes, de 42 anos, vinha de São Paulo para passar o fim de semana com o companheiro, que passava férias na Ilha do Governador. A viúva estava nervosa pois aguardava Carlos Alexandre Rezende que havia combinado de lhe buscar. Foi quando ela se desesperou ao constatar que o homem morto próximo ao ponto de encontro do casal, na São Francisco Xavier, era seu marido. Ela reconheceu a vítima pelo tênis.
Testemunhas contaram que Carlos estava passando no local de carro por volta das 5h40 quando foi abordado por criminosos, que dispararam contra a cabeça do motorista e levaram o carro.