O cirurgião plástico equatoriano Bolivar Guerrero Silva foi preso na última segunda-feira (18)Reginaldo Pimenta/Agência O DIA
A Justiça do Rio havia decretado três dias de prisão temporária na última terça (19) após audiência de custódia. O processo corre em sigilo.
A Justiça do Rio já havia emitido duas liminares que determinavam a transferência sob multa de R$ 2 mil em caso de descumprimento, em que uma foi emitida na esfera cível, do dia 14 de julho, e a outra saiu na última segunda-feira (18), em esfera criminal, mas o hospital não estava cumprindo as decisões.
Após a prisão do cirurgião, outras vítimas compareceram a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), em Duque de Caxias, para denunciar o médico. Elas o acusam de lesão grave e apontam erros em suas cirurgias.
Alívio
Daiana Chaves foi transferida na última quinta-feira (21) para o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte. Ela apresenta melhora no seu estado de saúde.
De acordo com o advogado da vítima, Ornélio Mota, a paciente ainda segue no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), mas está aliviada por receber um tratamento adequado. A paciente deverá passar por um procedimento cirúrgico ainda nesta sexta-feira (22) e poderá sair do CTI e ir para o quarto.
“A situação dela está estável, até psicologicamente ela já está melhor, o marido e o pai dela estão com ela”, disse o advogado.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar os fatos. Mas todos os procedimentos correm em sigilo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.