A dura rotina dos passageiros da Supervia  - Reprodução
A dura rotina dos passageiros da Supervia Reprodução
Por Isabele Benito
De um lado, a foto recebida pela coluna de um passageiro que pega todos os dias, às sete da manhã, o ramal Japeri. Do outro, o formigueiro humano na estação Santa Cruz, provocado por uma queda de energia na última sexta.

As imagens mostram a sensação de medo, terror das pessoas dentro da verdadeira lata de sardinha que é a Supervia.

A gente poderia falar aqui de todos os problemas factuais, como a gente sempre fala e tá cansado de falar... Mas não, a questão aqui é outra.

É sufocante demais olhar essas fotos, principalmente pra quem vive e realmente entende os perigos da pandemia.

E não me venha com discurso pronto de aglomeração, hein. Nesse caso, é necessidade!

Quem precisa trabalhar, está há quase 1 ano levando porrada dia após dia... Sendo exposto a um inimigo invisível, o vírus, sem qualquer tipo de respaldo por parte da concessionária.

É tudo feito no “oba-oba”... E eles ainda ousam em querer aumentar o valor.

Como se já não bastasse o serviço oferecido, sucateado, que é uma tragédia e todo mundo conhece, a população ainda é obrigada a enfrentar os riscos. E se duvidar, sem nem ter direito a reclamar!

“Eles vivem apanhando e nada fazem. É atraso, é lotação... Você paga R$4,70 pra nem conseguir respirar”, conta uma passageira.

Como é bizarro...

Discutem tudo para a segurança e assim deve ser diante da pandemia, mas ninguém toca no assunto transporte público.

Sabe por que? Porque mais uma vez o trabalhador não é prioridade... Aliás, nunca foi.

3,2,1... É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
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Quem é pai e mãe com filho de volta às aulas, não pode dizer que está 100% seguro.
Quem vai mandar presencialmente, tá com coração apertado por motivos óbvios. Quem optou por ainda ficar em casa, também está, e aí é por outra questão.
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Mais um ano de educação capenga? Sim, online e sem qualidade. Nada substitui a escola física, na minha opinião.
Isso sem contar que a vivência escolar é a construção de viver no coletivo e as melhores lembranças de uma vida.
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Então, bora colocar o Pingo no I...
Temos pela frente, no mínimo, mais um ano de culpa de todos os pais e mães. Mas em questão de dúvida, ah, ultimamente estamos PHDs!
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TÁ FEIO!
No Centro, a tentativa de conter a força da enchente
No Centro, a tentativa de conter a força da enchenteReprodução
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A gente precisava de chuva, mas no Rio dá até medo de desejar algo tão bom da natureza!
Porque entra ano, sai ano, troca de gestão e a cidade continua sofrendo com a falta de políticas de prevenção contra as chuvas. Bastou chover um pouco mais de uma hora pra gente ver trabalhadores embaixo d'água, no sufoco, tentando conter as enchentes.
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E nesse fim de semana não foi diferente... E antes que eu me esqueça: não me venha falar que a chuva chegou de surpresa porque a previsão já dizia a semana inteira sobre a mudança!
É lógico que não dá pra culpar só as autoridades, o povo também tem que fazer sua parte... Porque, se não fizer, todo mundo vai continuar mergulhado nesse rio de problemas.
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Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Não adianta continuar batendo na tecla por mudanças à toa, tem que ir lá e fazer, e tenho dito!