Cidade se encontra atualmente na fase Amarelo 2, com médio risco de contaminação pelo coronavírusDivulgação / Renan Otto

Por Irma Lasmar
SÃO GONÇALO - Os números da pandemia na cidade mostram uma tendência de queda nos casos de coronavírus nos últimos meses. A Secretaria de Saúde e Defesa Civil deve vacinar com a primeira dose, até o fim de julho, toda a população com mais de 18 anos, que cai três idades a cada dois dias. A evolução da vacinação, no entanto, depende das remessas enviadas de imunizantes. Se o calendário previsto for cumprido, a campanha anti-Covid deve ser concluída em outubro.
“A vacinação da população reflete positivamente nos números de casos confirmados, visto que, com o avanço do calendário por idade, temos uma grande parte da população com imunidade contra o vírus e possíveis variantes do mesmo. Os indicadores de avaliação para contaminação da doença em nosso território (covidímetro) estão em queda por duas semanas consecutivas. Contudo, não podemos esquecer de continuar orientando toda a população, mesmo vacinada, a manter as medidas restritivas e sanitárias necessárias para evitar a transmissão do coronavírus, já que a vacina não impede a pessoa de ser contaminada, e sim evita que evolua para a forma mais grave da doença. Ainda estamos em um momento grave em saúde pública, porque a pandemia não acabou, e compete a cada um de nós, como cidadãos, fazer a nossa parte”, explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Gláucia Capibaribe.
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Atualmente, São Gonçalo está na fase Amarelo 2, com médio risco de contaminação do coronavírus, contabilizando 10 pontos nos indicadores da semana 23, equivalente a 6 de junho a 12 de junho. Os dados apontaram 89% de ocupação de leitos de UTI adulto, obtendo seis pontos; 54% de ocupação de leitos de enfermaria (0 ponto); 0,81 de variação de óbitos pelo Coronavírus (2 pontos); 0,89 de variação de pacientes internados (2 pontos) e -42% dos casos notificados (0 ponto). Da semana anterior para esta, a cidade perdeu dois pontos. Na semana 22 (30 de maio a 5 de junho), foram 12 pontos, chegando à semana 23 com 10 pontos.
Os números concretos da doença também estão em queda, tanto de casos confirmados quanto de óbitos. Em abril deste ano, a cidade registrou 8.155 casos; em maio, 5.988; e em junho – até o último dia 15, 1.581. Em relação aos óbitos, foram 396 em abril, 328 em maio e 41 nos primeiros 15 dias de junho. Em relação às internações, foram 299 casos em enfermaria e outros 112 nos Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) em abril. Em maio, houve queda para 259 e 103, respectivamente. E em junho, até o dia 14, foram 97 internações de enfermaria e 49 de CTI. 
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A cidade vacinou 38% da população, sendo 18% com a segunda dose, um total de 141.116 pessoas. Vale lembrar que a diferença entre estes percentuais não se dá pela falta de imunizantes para a aplicação da segunda dose, mas pelo intervalo de três meses entre as doses. “A segunda dose é muito importante porque torna os anticorpos produzidos na primeira dose mais específicos e garantem uma imunidade mais eficaz e duradoura contra a doença”, afirmou a superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria de Saúde, Jaqueline Passos.