Governo estadual, cuja sede é o Palácio Guanabara, ainda faz força-tarefa para manter pagamento dos salários em dia - Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Governo estadual, cuja sede é o Palácio Guanabara, ainda faz força-tarefa para manter pagamento dos salários em diaPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - O pagamento do salário de maio do funcionalismo estadual sairá na próxima quinta-feira (14 de junho), que é o décimo dia útil. Apesar de o governo fluminense não ter divulgado oficialmente o depósito, conforme o calendário em vigor, fontes garantiram à Coluna que não há riscos de atrasos. Inclusive, já foram iniciados os trâmites bancários para que o crédito seja feito na conta dos servidores ativos, aposentados e pensionistas dentro dessa previsão.

Desde janeiro deste ano que os salários vêm sendo quitados em dia. Pelo calendário do Executivo, o prazo para pagar todos os vínculos é o décimo dia útil do mês seguinte ao trabalhado. No entanto, desta vez, a dúvida sobre a data do depósito tomou conta das categorias.

Um dos motivos para o receio do funcionalismo foi a declaração do governador Luiz Fernando Pezão sobre a arrecadação. Pezão afirmou que a paralisação dos caminhoneiros impactaria a receita do Tesouro Estadual, e não quis fazer previsões.

Novamente, a Coluna questionou ontem o governador. Ele preferiu esperar a análise dos números, hoje (terça-feira). Além disso, o governo quer enviar a informação sobre o depósito aos funcionários pelo WhatsApp, por meio do 'Canal do Servidor'.

Alerj analisa 19 vetos

Devido aos atrasos salariais que enfrentaram por dois anos, os servidores estaduais vivem à espera da confirmação do crédito. Ao longo de 2016 e 2017, muitos acumularam dívidas e pagaram juros em suas contas atrasas.

Em meio a esse cenário, um projeto de lei de autoria de Wagner Montes (PRB) - e outros deputados - foi apresentado na Alerj para postergar os vencimentos de contas de serviços como luz e gás, dos servidores para até o décimo dia útil. O texto, porém, foi vetado pelo governo. E, hoje, a Casa analisará, em sessão extraordinária, esse e mais 18 vetos a propostas e emendas dos parlamentares.

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