Definição sobre data de votação terá participação dos vereadores no colégio de líderesDivulgação/ Câmara Municipal

Com ressalvas de vários parlamentares, inclusive da base governista, o polêmico projeto que permite o uso de armas de fogo por guardas municipais pode ser votado ainda este mês. Autor e articulador da proposta, o vereador Jones Moura (PSD) pedirá que a matéria seja analisada no dia 26, o que, segundo ele, será tratado no próximo colégio de líderes — que deve ocorrer na terça-feira.
Moura esteve ontem com o prefeito Eduardo Paes (PSD) para conversar sobre a articulação do chefe do Executivo para o texto passar. "Ele confirmou que vai entrar na articulação porque é muito do interesse dele a medida", afirmou o vereador.
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O autor chegou a falar com o presidente da Câmara, Carlo Caiado (DEM), sobre a data pretendida, e o parlamentar ressaltou que, para definir, é preciso ter participação dos vereadores na reunião de líderes. Moura assumirá em poucos dias o mandato de deputado federal diante da cassação de Flordelis (PSD-RJ), de quem é suplente. Por isso também ele quer tentar acelerar a costura por apoio ao armamento da GM.
'36 VOTOS FAVORÁVEIS'
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Mesmo não contando com os 34 votos necessários para a aprovação da medida, o autor acredita que, nesse curto período, pode reverter esse quadro. "Vamos trabalhar até lá. Vou insistir na votação no dia 26 se eu tiver anotado no papel pelo menos 36 dos 34 votos que precisamos", acrescentou.

ARTICULAÇÃO COMO DEPUTADO
Moura revelou ainda que, se for o caso, continuará articulando pelo aval à proposta mesmo como deputado. "Mesmo que eu vá para Brasília, conseguindo 36 votos para entrarmos com folga, vou solicitar ao meu suplente, Eliseu Kessler, que ele conduza os trabalhos de votação. E eu estarei como deputado federal conversando ainda com os vereadores do Rio para que o projeto seja aprovado”, garantiu.