Atletas da FURIA em treinamento. Em ordem: drop, KSCERATO, arT, yuurih e saffeeDivulgação/HLTV.Org

 Rio - Na manhã deste domingo (13), durante o campeonato ESL Challenger 48 de Counter-Strike: Global Offensive, a FURIA, equipe composta por atletas brasileiros, derrotou a 9z Team, que é composta por atletas da Argentina, do Uruguai e do Chile. Com o resultado do confronto, a equipe brasileira se classificou para a grande final da competição.
No entanto, o que era pra ser um momento de comemoração e felicidade, virou tristeza. Isto porque, quando os atletas da FURIA fizeram publicações nas redes sociais comemorando a vitória, os jogadores brasileiros acabaram recebendo mensagens de ódio e ataques racistas, vindo de torcedores da equipe da 9z.
Os torcedores da 9z, se sentiram revoltados pois, durante a partida, o atleta André "drop" Abreu, da FURIA, atirou no corpo de um dos jogadores da equipe adversária, fazendo com que grande parte dos argentinos que estavam assistindo ao duelo, se revoltassem com a atitude do brasileiro.
No entanto, o brasileiro Bruno "bit1" Lima, ex-jogador da 9z, fez uma publicação nas redes sociais, em espanhol, pedindo para que a torcida não ataque os jogadores brasileiros.
"Atirar no corpo/chão faz parte do jogo e muitas vezes nós mesmo fazemos. Não sejam burros e muito menos racistas ao enviar mensagens para os jogadores da FURIA. Chega, estamos em 2022, amigos", postou o atleta.
Vale lembrar que na última semana, a FURIA anunciou a contratação do influenciador digital Luiz Gustavo Queiroga, que assumiu o posto de diretor do Departamento de Inclusão e Diversidade da organização das Panteras.
A reportagem do O Dia entrou em contato com a FURIA, em busca de um posicionamento da organização sobre o ocorrido na tarde deste domingo. No entanto, não obteve resposta até o fechamento desta matéria.