Walter Feldman detona gestão de Ednaldo Rodrigues na CBFFoto: Divulgação/CBF
Ex-secretário geral da CBF faz fortes críticas ao atual presidente da entidade: 'Caiu de paraquedas'
Ex-dirigente afirma que foi demitido por propor reuniões e recepções dos clubes na sede no Rio de Janeiro
Rio - O ex-secretário geral da CBF, Walter Feldman não se intimidou e detonou o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, em entrevista ao "Esporte em Debate", da Rádio Bandeirantes, na última segunda-feira (4). Na ocasião, o ex-dirigente afirmou que não concorda com a gestão e disse que o mandatário "caiu de paraquedas".
"É muito triste. Essa atual direção caiu de paraquedas e não tem nenhuma decantação histórica para estar no comando do futebol brasileiro. Foi uma questão de contingências e com um trabalho enorme de fazer críticas ao passado porque não tem projeto algum para o presidente", afirmou Walter Feldman ao 'Esporte em Debate'.
"Eu convivi com o Ednaldo em praticamente todos os anos que estive na secretaria geral da CBF. (Ele) era uma figura de segundo escalão. Ele nunca teve uma presença marcante, um papel determinante. Ele ainda elogiava a antiga gestão, me ligava para me cumprimentar quando eu dava entrevista, mas o Ednaldo teve uma mudança total na postura e no comportamento", completou.
Em dado momento, Feldman afirmou que o motivo de sua demissão ocorreu após propor que as reuniões com os clubes fossem na sede da entidade no Rio de Janeiro. No entanto, ainda de acordo com o ex-secretário, Ednaldo Rodrigues não concordou com a ideia por não gostar da forma da recepção.
"Eu caí por causa disso. Quando o (Rogério) Caboclo caiu, eu batalhei para que os clubes da Série A fossem recebidos na CBF. Toda a direção era contra e o Ednaldo era contra. Eles não queriam que os clubes fossem recebidos, porque eles trariam a posição da liga. Mas eu achava que deveria recebê-los", relatou Feldman.
Por fim, o ex-dirigente também afirma que Rogério Caboclo, ex-presidente da CBF, e sua equipe deram apoio ao treinador Tite na Seleção Brasileira. Em contra partida, pessoas de "segundo escalação" e outras "sem importância" pediram a demissão do técnico.
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