Rio - Jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira, Éder Militão moveu um processo contra Karolina Lima ainda durante o namoro dos dois. O caso se tornou público meses após a separação, dias antes do nascimento de Cecília, filha do casal. A informação foi publicada pela revista 'Quem'.
fotogaleria
Militão abriu o processo no dia 29 de junho. Na época, o jogador viajou de férias enquanto Karolina permaneceu na Europa, na reta final da gravidez. Ela fez posts nas redes sociais expondo a situação. Os dois reataram no dia 1 de junho, mas o jogador manteve a ação na Justiça sem o conhecimento dela.
No processo, Militão pede R$ 45 mil por danos morais, afirmando que Karol incentivou discurso de ódio contra ele. Uma audiência foi marcada para fevereiro de 2023. Os dois terminaram definitivamente no dia 6 de julho e Cecília nasceu no dia 10. Militão tentou impedir comentários sobre ele na internet partindo de Karolina, alegando o incentivo a uma perseguição nas redes, o que prejudicaria sua imagem, mas o pedido foi negado pela juíza Eliana Adorno de Toledo Tavares.
Karolina soube do processo pela imprensa e chorou em vídeo publicado nas redes sociais. Sua advogada afirmou em entrevista ao 'Uol' que o objetivo de Karolina não era prejudicar a carreira do ex.
"A Karol não sabia de absolutamente nada, soubemos pela imprensa. Era algo que realmente não esperávamos. Karol ainda está consternada, não quer aparecer ou se manifestar no momento. A Karol jamais quis prejudicar a carreira do Éder, muito pelo contrário e tudo isso será demonstrado em nossa defesa", disse, na ocasião.
O advogado de Militão, Newton Ferreira, anexou prints de noticias do Google no processo e pediu que o processo tramitasse em segredo de Justiça, o que foi negado. "(Militão) vem sofrendo abusos e constantes agressões à sua personalidade nas redes sociais, maiormente por meio do aplicativo Instagram. Tais importunações estão ocorrendo de forma constante e inesperada por meio de (Karol), que utiliza sua conta pessoal, através de seu perfil e comentários que são direcionadas diretamente à pessoa de (Militão) na rede social citada, expondo publicações, vídeos, stories no intuito único de desgastar a imagem de (Militão), acompanhado de um discurso dotado de teor pejorativo", diz o processo.
A revista "Quem" divulgou a versão de Karoline no processo. Apresentou prints de conversas e alegou ter "provas robustas de abusos sofridos". Ela ainda alegou retirou o DIU, método contraceptivo, para engravidar, a pedido do namorado.
"Por diversas vezes, Karol foi rotulada como interesseira, quando, na verdade, a influenciadora já tinha uma carreira consolidada no Brasil. Mesmo se sentindo traída, com as acusações graves feitas pelo Éder, Karol não revidou com exposição e busca, através da Justiça, comprovar que a ação movida por seu ex-companheiro é um verdadeiro abuso", diz a versão de Karolina, no processo.