Estádio Monumental Isidro Romero Carbo será o palco da final da LibertadoresReprodução
Guayaquil vive onda de violência, mas Conmebol descarta mudar sede da final da Libertadores
Flamengo e Athletico-PR se enfrentam no dia 29 de outubro
Rio - Pouco mais de um mês antes da final da Libertadores, a cidade de Guayaquil tem passado por um momento de crise. Por conta de uma onda de violência, o governo do Equador decretou estado de exceção até o dia 14 de outubro. Apesar disso, a Conmebol descarta, no momento, qualquer tipo de mudança na sede da final. As informações são do portal "UOL".
A onda de violência vem crescendo por conta do narcotráfico. A cidade vive uma grande tensão com muitos assassinatos, guerras de gangues, atentados com explosivos, assaltos, entre outros crimes que estão tendo um aumento gradativo ano a ano. De acordo com as autoridades locais, entre janeiro e agosto de 2022 já foram 861 pessoas assassinadas e a cidade concentra 32,5% dos homicídios do país.
Apesar da situação, Flamengo e Athletico-PR seguem com seu planejamento para a final que será disputada no dia 29 de novembro. Entre as diretorias há um consenso de que muito dificilmente uma mudança acontecerá. O governo do Equador vem trabalhando alinhado com à Conmebol. A decisão da Libertadores é vista como importante economicamente para o país.
Porém, ondas de violências já alteraram a sede da final da Libertadores recentemente. Em 2019, quando o Flamengo conquistou o título sobre o River, a decisão seria em Santiago. Porém, por conta dos violentos protestos políticos no Chile, a partida acabou sendo transferida para Lima, no Peru.
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