Carro de Max Verstappen, piloto da Red BullFoto: AFP
FIA remarca veredito de investigação sobre quebra de gastos na Fórmula 1
Teto era de 145 milhões de dólares na temporada passada e foi reduzido para 140 milhões (R$ 728 milhões na cotação atual) neste ano
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) adiou a publicação da conclusão sobre a suspeita de que a Red Bull e outras equipes teriam quebrado o limite de gastos da Fórmula 1 na temporada passada. De acordo com o informado pela entidade, o veredito da investigação, inicialmente previsto para esta quarta-feira, será revelado apenas na próxima semana.
"A análise de submissões financeiras é um processo longo e complexo que está em andamento", informou a FIA. "Como comunicado anteriormente, tivemos especulações e conjecturas significantes e insubstanciais em relação a esse assunto, e a FI reitera que, até sua finalização, nenhuma informação será fornecida", concluiu.
A suspeita foi levantada por Toto Wolff, diretor executivo da Ferrari, que contou com o endosso da Ferrari para reforçar a reclamação. Outra equipe denunciada por suposta violação do teto é a Aston Martin, cujo chefe, Mike Krack, disse ter ficado surpreso com a acusação. "Não acho que fizemos nada de errado. Isso é irritante", afirmou Krack.
Quanto à Red Bull, a quebra do limite de gastos causaria um grande problema, já que Max Verstappen foi o campeão de 2021. Christian Horner, chefe da equipe austríaca, mostrou bastante irritação com a questão em pronunciamento na semana passada e disse que as alegações são fictícias.
O teto era de 145 milhões de dólares na temporada passada e foi reduzido para 140 milhões (R$ 728 milhões na cotação atual) neste ano. Na próxima temporada, cairá para 135 milhões, sem contar salários dos pilotos e custos de motor. A redução é uma forma de tentar nivelar a competitividade entre as equipes.
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