Brazil's coach Tite is pictured before the South American qualification football match for the FIFA World Cup Qatar 2022 against Ecuador at the Jose Pinheiro Borda stadium, better known as Beira-Rio, in Porto Alegre, Brazil, on June 4, 2021. (Photo by SILVIO AVILA / AFP) - AFP
Brazil's coach Tite is pictured before the South American qualification football match for the FIFA World Cup Qatar 2022 against Ecuador at the Jose Pinheiro Borda stadium, better known as Beira-Rio, in Porto Alegre, Brazil, on June 4, 2021. (Photo by SILVIO AVILA / AFP)AFP
Por O Dia
Amanhã será uma verdadeira terça-feira gorda na Seleção Brasileira e nem é pelo jogo com o Paraguai pelas Eliminatórias para a Copa de 2022, no Catar, e sim pelo que virá depois. Tite (foto) e os jogadores, segundo prometeram o próprio treinador e o capitão Casemiro, se pronunciarão sobre os acontecimentos que abalaram as estruturas do majestoso prédio da CBF, na Barra da Tijuca. O caso é tão sério que supera o interesse pelo jogo. Se invertessem e falassem tudo o que têm para dizer antes de a bola rolar, a galera provavelmente iria tratar de outra coisa, comer uma pizza, ver um filme.
Pelo suspense e o clima criado só pode vir bomba. Se os jogadores cumprirem a ameaça e confirmarem que, se convocados, não disputarão a Copa América, no pacote terá que vir a demissão do técnico Tite. Imagino que a CBF esteja pronta para contragolpear, apresentando o novo comandante, a quem caberá dar prosseguimento ao trabalho. A noite promete ser longa, agitada e repleta de surpresas.
A Copa América é um torneio H2O, insípida, inodora, incolor. E essa edição especial da competição, enfiada neste calendário achatado pelas restrições, frutos da pandemia do novo coronavírus, é absolutamente inoportuna. Mas o campeonato, marcado para começar no domingo que vem, pode ser realizado sem problemas. Já foram realizados mais de 3000 jogos no Brasil. Não seria um torneio de tiro curto que traria consequências. Esse faniquito em certos seguimentos é fruto de briga de interesses, políticos e comerciais.
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PEDALADAS
Rogério Caboclo afastado da presidência acalma parcialmente o ambiente na CBF, mas não exime de responsabilidade o técnico Tite e amotinados da Seleção Brasileira. A entidade segue na obrigação de restabelecer a ordem e a hierarquia, sob pena de total desmoralização.
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O Fluminense suou, mas ganhou do Cuiabá por 1 a 0, ontem pela manhã, em São Januário. A equipe de Roger Machado vai comendo quietinho pelas beiradas.
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BOLA DENTRO
Depois de derrotar o Corinthians duas vezes, o Atlético Goianiense, comandado por Barroca, ganhou do São Paulo de Crespo por 2 a 0, sobrando em campo. Foi destaque na rodada.
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BOLA FORA
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Cancelar a participação do Brasil na Copa América, mesmo sediando o evento, seria uma vergonha. Demitir Tite e outro treinador convocar uma nova Seleção seria outra.
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