Casemiro -- Seleção BrasileiraLucas Figueiredo/CBF
Logo no início do jogo, com o ataque brasileiro pressionando forte a defesa equatoriana, o Brasil demonstrou que queria abrir o placar o mais rápido possível. Após uma cobrança de escanteio, aos dois minutos de partida, o meia Philippe Coutinho cruza para a área, no bate e rebate, a bola retorna para o jogador, que devolve e encontra o volante Casemiro que apenas empurra para o fundo da rede.
Por outro lado, antes mesmo de perder um atleta, o Equador jogou também com um a menos, após a dividida do goleiro Alexander Domínguez em cima do centroavante Matheus Cunha, fora da área, aos 14 minutos. Na ocasião, o arqueiro partiu para cima com a perna levantada ao ponto de atingir o pescoço do atleta brasileiro.
No entanto, o árbitro foi chamado para rever o lance da falta no VAR, por não ter visto anteriormente a infração do goleiro equatoriano. Sem titubear, Wilmar Roldan, da Colômbia, aplicou o cartão vermelho. Poucos minutos depois, aos 19, o lateral-direito Emerson, que já tinha recebido o cartão amarelo, recebeu o segundo após dividida com o atacante Estrada.
Tudo igual, apesar do placar ainda ser favorável ao Brasil, a partida ficou monótona, não tinha mais o domínio da equipe de Tite. Não bastasse o balde de água fria em cima dos dois times, a seleção equatoriana encontrou uma brecha na defesa da brasileira e encontrou espaço para atacar. Preocupado com o lance, aos 25 minutos, o goleiro Alisson sai da própria área para cortar e acaba atingindo o rosto de Enner Valencia, semelhante à falta de Alexander Domínguez.
Sem o auxílio do VAR, o árbitro expulsou o goleiro do Brasil, mas não durou muito, pois foi chamado para rever o lance. Após a revisão, Wilmar Roldan retornou ao campo e retirou o cartão vermelho, aplicando apenas o amarelo. Não era o suficiente, o primeiro tempo encerrou com as duas seleções preocupadas com a próxima infração, pois o jogo já estava marcado por duas expulsões, divididas e poucos lances de perigo para o gol.
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