Reconstituição da morte do pastor Anderson do Carmo teve presença de Flordelis e 9 tiros
Delegada responsável pelo caso viu contradições entre os depoimentos anteriores com o que foi apontado no local do crime
Rio - A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) realizou, da noite deste sábado à madrugada de hoje, a reprodução simulada da morte do pastor Anderson do Carmo, que aconteceu no dia 16 de junho. O trabalho dos policiais civis durou cerca de seis horas, contou com a presença da deputada federal Flordelis (PSD) e de mais outras 13 pessoas.
A reconstituição começou por volta das 22h com Lucas de Souza, filho adotado do casal, suspeito de conseguir a arma do crime. Ao ser levado à frente da casa da família, no entanto, ele se recusou a participar da reprodução simulada.
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Apontado como o autor dos disparos, Flávio Rodrigues, filho biológico de Flordelis, esteve na cena do crime, mas também não quis participar da reconstituição.
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Durante a reprodução simulada, nove tiros foram disparados para saber de qual parte da casa do pastor e da deputada dava para ouvir os disparos daquela noite. Os policiais também procuram saber se houve a participação de um segundo atirador no crime.
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Ao fim dos trabalhos, a titular da DHNSGI, a delegada Bárbara Lomba, apontou contradições entre os depoimentos dados na especializada com a reprodução simulada feita no local. O relatório da reconstituição deve ficar pronto em até 30 dias.