Testemunhas relataram que João Maurício fugiu sem prestar socorro, mas acabou batendo o veículo um pouco mais à frente e fugiu a pé do local, abandonando o carro.
As testemunhas também disseram que ele apresentava sinais de embriaguez. Dentro do carro com placa de Barra Mansa, no Sul Fluminense, havia uma bíblia e uma garrafa de whisky.
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Cláudio será sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, às 13h45 desta terça-feira.
Vídeo mostra bombeiro bebendo em posto de gasolina
"Pelas imagens, a gente pode afirmar que ele estava totalmente fora de si. Não tinha condição alguma de dirigir qualquer veículo ou sequer andar. Com base nisso, eu o coloquei como homicídio doloso (quando há intenção de matar), junto com a fuga do local do acidente e a embriaguez ao volante", disse o delegado.
No vídeo, é possível ver João Maurício sem camisa segurando duas garrafas: uma de vodka e outra de uísque, além de um copo. Nas imagens, o capitão do Corpo de Bombeiros aparece cambaleando ouvindo Racionais MCs.
Luxardo contou ainda que o exame de alcoolemia de João deu negativo. "Como passaram horas do atropelamento, o exame de urina não detectou o álcool. Nós não podemos obrigar ele a fazer o exame de sangue, mas as imagens do posto já são suficientes [para incriminá-lo]".
A companheira de João, que não teve o nome divulgado, relatou ainda que está casada com o marido há 14 anos, têm dois filhos e sofre agressões constantemente. Ainda segundo a mulher, o agressor já falou para era que ela precisava morrer, além de dizer que iria procurar "uma mulher de verdade", pois a esposa não servia para nada, já que "estava em uma cadeira de rodas".
Nesta tarde, o delegado que investiga o caso afirmou que João Maurício havia passagens pelo polícia por lesão corporal e ameaça na forma da Lei Maria da Penha contra a vítima.