Arilson Santiago Pinto, 21, anos, foi morto em São GonçaloReprodução/ TV Globo

Por O Dia
Rio - Após oito dias da morte de Arilson Santiago, de 21 anos, familiares do frentista ainda não sabem quem foi o responsável por seu assassinato no bairro de Tribobó, em São Gonçalo. Arilson foi atingido por uma bala perdida durante um tiroteio na região, por volta das 6h, a caminho do trabalho. De acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), Mario Lamblet, responsável pelo caso, o resultado do laudo de necropsia ainda não está pronto.
Já o laudo do fragmento encontrado no corpo do frentista deu como calibre indeterminado. "Vamos tentar de outra maneira para ver se conseguimos chegar a uma possível identificação ou não desse fragmento encontrado no corpo", esclareceu o delegado da DHNISG.

Há duas versões que são investigadas pela polícia. A primeira é contada pelos moradores e familiares de Arilson, em que eles alegam que o jovem teria sido alvo de policiais militares do 7º Batalhão da Polícia Militar (São Gonçalo) e que não havia confronto naquele momento. A segunda versão é contada pelos PMs, que afirmam terem sido atacados por criminosos armados na Rua Dalva Raposo.

Até o momento, familiares de Arilson, moradores do bairro e os PMs envolvidos no caso já prestaram depoimentos na delegacia.

Frentista morre a caminho do trabalho

Arilson Santiago foi baleado e morto, na manhã deste domingo (28), vítima de tiro enquanto estava no interior de um carro indo para o posto de gasolina onde trabalhava, por volta das 5h, durante um confronto entre policiais e traficantes. Segundo parentes, ele tinha pego carona e estava acompanhado do gerente e de um amigo do trabalho.
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O jovem foi socorrido e levado ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, mas não resistiu aos ferimentos.