Henry Borel, de 4 anos, morreu em março após sofrer 23 lesões
Henry Borel, de 4 anos, morreu em março após sofrer 23 lesõesreprodução
Por O Dia
Rio - A empregada de Monique Medeiros e do vereador Doutor Jairinho (Solidariedade) foi ouvida pela 16dp e contou que limpou o apartamento antes da chegada da perícia. Rosângela disse que também foi avisada sobre a morte do menino no dia em que foi trabalhar. A versão da faxineira é diferente do depoimento da mãe de Henry. Ela havia dito que não falou para a empregada sobre o ocorrido e apenas liberou-a na hora do almoço.

Segundo o RJTV, Doutor Jairinho (Solidariedade) também apresentou uma versão diferente. O parlamentar contou que viu a funcionária por volta de 10h conversando com Monique e uma assessora. Ele também alegou que Monique já havia contado à funcionária sobre o ocorrido aquela hora.

Henry foi socorrido para um Hospital, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com lesões por todo o corpo, crânio, no estômago, no fígado e nos rins, além de hematomas. O menino foi socorrido na madrugada do último dia 8 e já chegou ao hospital sem vida. Ainda não há informações sobre o que motivou a morte do menino.

Na unidade de saúde, o casal alegou que encontrou o menino caído no chão sem respirar. Já o laudo do IML aponta que a criança teve uma morte violenta. Uma perícia seria feita no apartamento do casal, mas o local já tinha sido limpo quando os peritos chegaram.
Troca de mensagens
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Os pais do menino Leniel e Monique, trocaram mensagens em janeiro cogitando a contratação de uma psicóloga para que o menino se adaptasse a rotina na casa da mãe. Segundo o pai da criança, o menino não gostava do padrasto e dizia que ele dava abraços muito apertados. 
- Leniel: Se quiser podemos ver um psicólogo juntos com ele.
- Leniel:Tudo o que faço é por ele. Minha vida é para ele.
- Monique: Vamos tentar fazer essa transição da melhor maneira. Sem afetar ele.

O pai conta que uma profissional foi contratada logo depois dessa troca de mensagens.
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Outros depoimentos
A Polícia já ouviu uma enfermeira e uma médica do Hospital Barra D'or para onde o menino foi socorrido e duas ex-namoradas do vereador Doutor Jairinho (Solidariedade), uma delas contou que o parlamentar já agrediu sua filha, agora adolescente, quando a menina era menor. A outra ex-companheira disse que nunca foi agredida. A babá do menino e o porteiro do condomínio também foram ouvidos.