Fila de espera por leito de covid-19 no Rio segue acima de 900
Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde, a taxa de ocupação de enfermarias é de 81,3% e de UTI, 88,9%
Estado do Rio segue com fila de espera para leitos de covid-19Miguel SCHINCARIOL / AFP
Por O Dia
Rio - A fila de espera por leitos para covid-19 apresentou uma diminuição, mas segue alta no estado do Rio de Janeiro. Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde, são 968 pacientes aguardando por uma vaga. Desses, 671 são para UTI e 297 para enfermaria. A taxa de ocupação de enfermarias é de 81,3% e de UTI, 88,9%. Além disso, nas últimas 24h, o tempo de espera na fila por uma vaga na UTI era de 23h.
Ainda segundo a pasta, atualmente 14 municípios estão com ocupação máxima de leitos de UTI.
A Secretaria de Estado de Saúde abre a partir deste sábado (3), de forma gradativa, 150 leitos no Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. São 60 leitos de UTI e 90 de enfermaria para atender, neste momento, exclusivamente pacientes com covid-19.
Cada bandeira representa um nível de risco: roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).
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De acordo com o governo, na comparação do período analisado, o Rio de Janeiro apresentou um aumento no número de óbitos (29%) e também de casos de internações por síndrome respiratória aguda grave (26%).
Capital fluminense
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Na capital, a ocupação de leitos de enfermagem é de 91% e de UTI é de 93%. Atualmente, são 1.407 pacientes internados e 170 esperam por um leito nas unidades de saúde.
Para conter o avanço da covid-19 no município, a prefeitura do Rio decretou, na manhã de sexta-feira, a prorrogação das medidas restritivas. As regras impostas durante os 10 dias - de 26 de março a 4 de abril - de pausa emergencial continuam até a próxima quinta-feira (8). A decisão foi publicada em Diário Oficial.
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Até quinta-feira (8) as medidas seguem iguais, a mudança é que a partir de segunda (5) as escolas da rede municipal e privada estão autorizadas a retornar. O decreto permite que creches e outros estabelecimentos de ensino também retomem às atividades.
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