Edson Souza acabou indiciadoReprodução/Redes Sociais

Rio - O mestre de muay thai Edson Souza, que atualmente é indiciado pelos crimes de importunação e assédio sexual praticado contra adolescentes, se pronunciou em suas redes sociais e negou as acusações. De acordo com o professor, ele nunca teria usado sua posição para 'constranger' suas alunas, mas reconhece que o assunto é um 'debate importante na sociedade'
"Sei que as notícias veiculadas tocam em questões sensíveis, de debate importante na sociedade, e, sobretudo, que tem condão de mudar comportamentos masculinos, mas também sei que nunca utilizei minha posição como professor para causar qualquer constrangimento, seja a quem for. Até os esclarecimentos dos fatos, permaneço sem ministrar minhas aulas", dizia o pronunciamento do professor, em seu Instagram.
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Segundo apontam as investigações do caso, o professor fazia a pesagem das meninas somente de calcinha, sem sutiã, em uma sala vazia na academia da Art Fghters, no bairro da Lapa, na Zona Central do Rio, além de fazer toques libidinosos durante as sessões de massagem e esfregar o pênis em seus corpos. Algumas da vítimas também relataram a 5ª DP (Mem de Sá), distrital responsável pelo caso, que o professor admitia ter sonhos eróticos elas, fazia propostas sexuais explícitas e ainda pedia fotos delas nuas.  
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Após o escândalo gerado pelas acusações, o treinador foi demitido da academia Defim, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, onde trabalhava há um ano. O proprietário, o empresário Gabriel Ribeiro, informou através de seu Instagram que o professor foi desligado da equipe. A academia Arts Fighters, onde Edson também trabalhava como professor, foi procurada pelo DIA, que aguarda seu posicionamento sobre a conduta do treinador.
O professor também teria sido afastado de suas atividades com  adolescentes de maneira voluntária, até 'o esclarecimento dos fatos'. Durante um vídeo, onde presta esclarecimentos, Edson também afirmou que 'sempre respeitou as mulheres' e que 'espera que tudo se resolva na Justiça'.
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