Marielle Franco e seu motorista, Anderson, foram assassinados em 2018Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou, nesta segunda-feira, os novos integrantes da Força-Tarefa que apura a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Sob a coordenação de Bruno Gangoni, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) passará a contar com oito membros. 
O GAECO/MPRJ é integrado pelos promotores de Justiça Roberta Laplace, Fabiano Cossermelli, Diogo Erthal, Juliana Pompeu, Michel Queiroz Zoucas, Marcelo Winter e Carlos Eugênio Laureano. 

"Reforço o compromisso do MPRJ com toda a sociedade e com os familiares das vítimas de que a instituição está empenhada na elucidação do caso. Para isso, criamos a Força-Tarefa, em março deste ano, e agora estamos ampliando o efetivo para oito promotores de Justiça focados na investigação, todos integrantes do GAECO/MPRJ. Estaremos com uma grande frente de trabalho, reunindo promotores especializados, dedicados à continuidade das investigações, para a identificação dos eventuais mandantes dos crimes. Reafirmo que a elucidação completa deste caso é uma das prioridades absolutas do MPRJ", pontuou o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.
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No dia 10 de julho, o Ministério Público divulgou que as promotoras de Justiça Simone Sibílio e Letícia Emile deixaram a Força-Tarefa que investigava o crime. Em nota, o MPRJ informou que elas decidiram deixar o caso voluntariamente. Pouco após a saída das promotoras, familiares de Marielle e de Anderson Gomes cobraram que não ocorra interferência nas investigações da morte da parlamentar e seu motorista.

No mesmo mês, a Justiça do Rio condenou o PM reformado Ronnie Lessa e outras quatro pessoas próximas a ele por destruir e ocultar provas dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ronnie Lessa irá cumprir a pena em regime fechado na penitenciária de segurança máxima em que está preso, em Porto Velho, Rondônia. O ex-PM Élcio de Queiroz, também acusado pelas duas mortes, cumpre pena na mesma penitenciária.