Presidente da Alerj, André CecilianoThiago Lontra/Divulgação

Rio - O estado do Rio estuda a possibilidade de retirar o edifício da Central do Brasil e o anexo da Biblioteca Nacional da lista de imóveis que estarão à venda em um feirão do Governo Federal. Dentre os prédios anunciados está o Palácio Capanema, que motivou o encontro realizado nesta quarta-feira entre o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), representantes da arquitetura nacional e o governador Cláudio Castro. 
Ceciliano afirmou que um grupo de trabalho foi criado com o presidente da Comissão de Cultura da Assembleia, Eliomar Coelho (Psol), para negociar com o Governo Federal a retirada do Palácio e outros imóveis de interesse cultural e histórico da lista. Segundo ele, a primeira opção abordada no encontro foi a compra do Palácio Capanema.
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"O governador vai estar amanhã (quinta-feira) em Brasília para buscar uma solução com o ministro Paulo Guedes, mas independente dessa conversa, temos um grupo de trabalho que foi criado agora para que a gente possa dar encaminhamento para outros imóveis que estão também na lista, a exemplo é o prédio da Central do Brasil, o anexo da Biblioteca Nacional, entre outros", explicou Ceciliano.
Segundo ele, a reunião contou com representantes das Universidades Federais e Estaduais do estado do Rio de Janeiro, além de representantes dos institutos brasileiros de arquitetura e de engenharia. "Desde o final de semana estamos buscado uma solução para o Palácio. Em um primeiro momento, foi que o Estado e a Assembleia pudessem adquirir o imóvel, mas isso avançou porque o governo do estado vem conversando desde segunda-feira com a equipe do ministro Paulo Guedes e os sinais são de que ele vai retirar o Palácio Capanema do feirão", disse o presidente da Casa.
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O presidente da Alerj informou que o encontro mobilizou vários institutos e atores da arquitetura, da engenharia e da cultura do Brasil, mas que só terá uma resposta sobre o futuro dos prédios após a conversa entre o governador e o ministro Guedes.