Saude - Prefeitura do Rio vacina idosos com a terceira dose contra o Covid-19. Na foto, posto de vacinaçao no Palacio do Catete, no Catete, zona sul do Rio.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
De acordo com os dados publicados por Bulhões, do total de mortos pela doença, no Brasil, 33% ocorreram em 2020 e 67% em 2021. No estado, foram 45% no ano retrasado e 55% no ano passado. Já a cidade do Rio registrou queda, com 54% em 2020 e 46% em 2021. Ainda segundo o levantamento, em 2020 o município correspondeu a 9,3% do total no país e em 2021 correspondeu a 4,0%, o que representa queda de 5,3% na taxa.
Em relação ao estado, a capital correspondeu a 57.3% da taxa de mortos em 2020 e em 2021 caiu para 40.5%, uma redução de 16.8%. "Vacinação e gestão salvam vidas. Não deixem de se vacinar. Tome a dose de reforço. Vamos vencer essa", escreveu o secretário. "Fica muito claro que gestão com diligência e seriedade salva vidas!", também afirmou Paes, que parabenizou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e a equipe da pasta.
Não deixem de ver esses dados compilados pelo secretário @ChicaoBulhoes! Fica muito claro que gestão com diligência e seriedade salva vidas! Parabéns ao secretário @danielsoranz e todo time da saúde. https://t.co/ACQSSyM8DQ
— Eduardo Paes (@eduardopaes) January 8, 2022
Também neste sábado, o prefeito compartilhou um estudo do Our World In Data que mostrou que, na Suíça, a taxa de mortalidade do novo coronavírus entre pessoas não vacinadas é 23 vezes maior do que entre pessoas imunizadas. A pesquisa analisou dados de pessoas que morreram na semana no Natal. "Entendeu ou precisa desenhar? Vai vacinar!!!!!", publicou ele.
"Taxa de mortalidade de COVID entre pessoas não vacinadas é 23 vezes maior do que entre pessoas vacinadas.". Entendeu ou precisa desenhar? Vai vacinar!!!!! https://t.co/bRIiqPU5y3
— Eduardo Paes (@eduardopaes) January 8, 2022
A vacinação contra a covid-19 começou na cidade do Rio no dia 18 de janeiro de 2021, aos pés do Cristo Redentor, com a aplicação do imunizante em uma idosa de 80 anos e em uma técnica de enfermagem. O calendário seguiu vacinando a população, de pessoas com 99 anos ou mais até chegar aos adolescentes de 12 anos. A aplicação de vacinas por idade foi concluída em 25 de setembro do ano passado.
Até o momento, 87,7% da população total carioca tomou a primeira ou a dose única; 81,1% completou o esquema vacinal e 26,5% recebeu o reforço. No próximo dia 17, o Rio começa a vacinação de crianças com idades entre 5 e 11 anos, de forma escalonada. Até o dia 9 de fevereiro, serão três dias destinados para cada idade, sendo o primeiro para meninas, o segundo para meninos e o terceiro para repescagem. A expectativa é de que 560 mil crianças sejam vacinadas na capital.
Na sexta-feira (7), Paes já havia usado suas redes sociais para defender a adoção do comprovante de vacinação contra a doença para a entrada em alguns espaços fechados de uso coletivo do município. Segundo o prefeito, o ‘passaporte da vacina’ permite manter flexibilidade no funcionamento dos estabelecimentos.
"O passaporte da vacina, ele é libertador, porque é ele que permite a gente manter uma certa flexibilidade no funcionamento das coisas. E eu estou aqui com o passaporte da vacinação, literalmente, dificultando a vida daqueles que não creem na ciência, daqueles que não creem na vacina, até para proteger os outros. Porque o direito à vida está acima dessas liberdades de delirar", declarou o prefeito. Confira o vídeo.
Sobre o "Passaporte da Vacina" pic.twitter.com/ltEuI2woR1
— Eduardo Paes (@eduardopaes) January 7, 2022
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