Saude - Prefeitura do Rio vacina idosos com a terceira dose contra o Covid-19. Na foto, posto de vacinaçao no Palacio do Catete, no Catete, zona sul do Rio.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Rio - O prefeito Eduardo Paes compartilhou, neste sábado (8), em suas redes sociais, uma publicação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, que compara o desenvolvimento da covid-19 no Brasil, no estado do Rio e na capital fluminense, entre os anos de 2020 e 2021. Na postagem, o secretário diz que no país e no estado, ocorreram mais óbitos pela doença no último ano, do que naquele em que a pandemia começou, diferente do que aconteceu no município.

De acordo com os dados publicados por Bulhões, do total de mortos pela doença, no Brasil, 33% ocorreram em 2020 e 67% em 2021. No estado, foram 45% no ano retrasado e 55% no ano passado. Já a cidade do Rio registrou queda, com 54% em 2020 e 46% em 2021. Ainda segundo o levantamento, em 2020 o município correspondeu a 9,3% do total no país e em 2021 correspondeu a 4,0%, o que representa queda de 5,3% na taxa.

Em relação ao estado, a capital correspondeu a 57.3% da taxa de mortos em 2020 e em 2021 caiu para 40.5%, uma redução de 16.8%. "Vacinação e gestão salvam vidas. Não deixem de se vacinar. Tome a dose de reforço. Vamos vencer essa", escreveu o secretário. "Fica muito claro que gestão com diligência e seriedade salva vidas!", também afirmou Paes, que parabenizou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e a equipe da pasta.


Também neste sábado, o prefeito compartilhou um estudo do Our World In Data que mostrou que, na Suíça, a taxa de mortalidade do novo coronavírus entre pessoas não vacinadas é 23 vezes maior do que entre pessoas imunizadas. A pesquisa analisou dados de pessoas que morreram na semana no Natal. "Entendeu ou precisa desenhar? Vai vacinar!!!!!", publicou ele.

A vacinação contra a covid-19 começou na cidade do Rio no dia 18 de janeiro de 2021, aos pés do Cristo Redentor, com a aplicação do imunizante em uma idosa de 80 anos e em uma técnica de enfermagem. O calendário seguiu vacinando a população, de pessoas com 99 anos ou mais até chegar aos adolescentes de 12 anos. A aplicação de vacinas por idade foi concluída em 25 de setembro do ano passado.
Também em setembro, a pasta passou a oferecer a dose de reforço para idosos da cidade e em novembro, a terceira passou a ficar disponível para todos os adultos. Os cariocas que tiveram mais de 18 e receberam a segunda dose há quatro meses ou mais, já podem procurar os postos. De acordo com a SMS, cerca de 800 mil pessoas que já poderiam, ainda não procuram a terceira dose.

Até o momento, 87,7% da população total carioca tomou a primeira ou a dose única; 81,1% completou o esquema vacinal e 26,5% recebeu o reforço. No próximo dia 17, o Rio começa a vacinação de crianças com idades entre 5 e 11 anos, de forma escalonada. Até o dia 9 de fevereiro, serão três dias destinados para cada idade, sendo o primeiro para meninas, o segundo para meninos e o terceiro para repescagem. A expectativa é de que 560 mil crianças sejam vacinadas na capital.

Na sexta-feira (7), Paes já havia usado suas redes sociais para defender a adoção do comprovante de vacinação contra a doença para a entrada em alguns espaços fechados de uso coletivo do município. Segundo o prefeito, o ‘passaporte da vacina’ permite manter flexibilidade no funcionamento dos estabelecimentos.

"O passaporte da vacina, ele é libertador, porque é ele que permite a gente manter uma certa flexibilidade no funcionamento das coisas. E eu estou aqui com o passaporte da vacinação, literalmente, dificultando a vida daqueles que não creem na ciência, daqueles que não creem na vacina, até para proteger os outros. Porque o direito à vida está acima dessas liberdades de delirar", declarou o prefeito. Confira o vídeo.