Rio - O secretário municipal de Saúde Daniel Soranz garantiu que a reunião do Comitê Científico da próxima segunda-feira (24) não baterá o martelo sobre a realização dos desfiles das escolas de samba na Sapucaí. Segundo Soranz, outros temas serão prioritários, como estratégias para ampliar a testagem e o atendimento na rede pública, diante do aumento de casos de covid-19.
"A gente considera precoce para discutir Carnaval. Não teremos ainda nessa segunda definições sobre o Carnaval. A variante Ômicron mudou todo o cenário epidemiológico. Primeiro, temos de entender quanto essa curva vai durar, e se de fato essa variante vai continuar se comportando de maneira leve. Nossa preocupação é proteger os não vacinados, e evitar ao máximo que tenham pessoas não vacinadas. Para que, depois, a gente possa planejar o que vai acontecer daqui a 40 dias. Ao meu ver, é precoce a gente prever qualquer coisa", afirmou Soranz, que esteve na manhã desta sexta-feira (21) no centro de testagem municipal do CIEP Nação Rubro-Negra, no Leblon.
O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) do Rio havia adiado para o dia 24 de janeiro a decisão sobre o Carnaval da Sapucaí. Em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os especialistas decidiram postergar a decisão sobre a manutenção, cancelamento ou adiamento da festa no Sambódromo. Marcados para os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro, os desfiles das escolas de samba seguem mantidos pela Prefeitura do Rio.
O presidente da SuperLiga, liga das escolas de samba do Carnaval da Intendente de Magalhães, Clayton Ferreira, disse em entrevista ao DIA que os desfiles tradicionais do subúrbio carioca estão mantidos para este ano. O responsável pela liga acredita que a situação do Carnaval na estrada deve seguir o mesmo rumo dos desfiles no Sambódromo, e deve ser assistido por um público reduzido de pessoas.
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