Megaoperação na Vila Cruzeiro foi considerada a segunda mais letal do RioReginaldo Pimenta / Agência O Dia
A ação da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Federal, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, Zona Norte, na última terça-feira (24), estava sendo planejada há meses e foi deflagrada para impedir a migração de traficantes para a Rocinha. Os policiais ainda pretendiam prender lideranças da facção criminosa Comando Vermelho e de outros estados do país como Alagoas, Bahia e Pará, que se escondem na comunidade.
Nesta segunda-feira (30), Castro voltou a comentar sobre a operação, na solenidade de início do uso de câmeras nos uniformes da PM, argumentando que a apreensão de 13 fuzis e outras armas já justificariam a ação policial. O governador afirmou que a ação na Vila Cruzeiro seguiu todas as regras necessárias para acontecer, cumpriu a ADPF das Favelas e comunicou a realização ao Ministério Público do Rio (MPRJ).
A operação do dia 23 fica atrás somente da que ocorreu em 7 de maio de 2021, na favela do Jacarezinho, também na Zona Norte. A ação terminou com 28 mortos, entre eles um policial civil. Segundo as investigações, os demais mortos eram criminosos. No último dia 11, a Polícia Civil retirou uma placa de concreto com os nomes dos mortos com a justificativa de se tratar de apologia ao tráfico de drogas. O memorial, colocado por movimentos sociais, não tinha autorização da prefeitura para ser construído em via pública e tinha o nome do agente André Frias.
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