Lohan Pinheiro foi morto com dois tiros pelas costas, e ainda conseguiu guiar moto até em casa para pedir socorroReprodução
Justiça decreta prisão temporária de PM que matou mecânico na Baixada
Pedido foi assinado pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Plantão Judiciário do Rio
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) decretou, na quinta-feira (8), a prisão temporária do policial militar Renan Leite Santos, acusado de atirar e matar o mecânico Ronan Silva Pinheiro, mais conhecido como Lohan. A vítima foi assassinada com dois tiros nas costas em frente de casa, na Estrada da Santa Bárbara, em Miguel Couto, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O pedido de prisão foi assinado pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Plantão Judiciário do Rio.
Segundo testemunhas, Lohan estava em uma festa de rua quando teria discutido com o PM, que estava de folga. Após o evento, o policial teria seguido Lohan até sua casa, onde fez os disparos contra o jovem e seus amigos. Em nota, a Polícia Militar confirmou que o mecânico foi baleado pelo agente. No entanto, a corporação alega que o policial teria reagido a uma tentativa de assalto por três homens, que foram socorridos ao hospital.
Já a família da vítima nega a versão. Robert Silva Pinheiro, irmão da vítima, contou que o jovem foi morto pelo PM ao passar na entrada de uma festa, em Nova Iguaçu, para comprar um lanche. Segundo Robert, o agente, que estava de folga, conhecia a vítima e atirou em Lohan após revistá-lo. Outros dois homens foram baleados pelo PM.
O corpo do mecânico foi sepultado nesta quinta-feira (8), no Cemitério de Nova Iguaçu. A Policia Civil informou que a 58ª DP (Posse) está conduzindo as investigações.
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