Bruno Krupp está preso por atropelar e matar o adolescente João Gabriel CardinRede Social

A decisão de manter a prisão preventiva é da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, da Segunda Câmara Criminal. Os advogados do modelo alegaram no pedido que não houve dolo eventual (quando alguém assume o risco de matar ou ferir alguém) e que a prisão de Krupp foi mal fundamentada. Eles pediram a revogação da prisão ou a substituição por medidas cautelares.
A desembargadora defendeu que o modelo assumiu o risco de matar, uma vez que conduzia
uma motocicleta sem placa, em alta velocidade (mais de 150km/h, numa via que tem limite máximo de velocidade de 60km/h), sem portar CNH e mesmo após ter sido pego em uma blitz da Operação Lei Seca três dias antes do acidente, recusando-se a fazer o teste do bafômetro.
Atualmente, Bruno cumpre pena em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste.

Réu por estelionato

Bruno Krupp também é réu por estelionato. O jovem é acusado de aplicar um golpe contra o Hotel Nacional, em São Conrado, na Zona Sul, em caso que vinha sendo investigado desde 2021 na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat).

Vítimas do golpe contaram em depoimento que o influenciador pagou diárias no estabelecimento com cartões de crédito clonados ou roubados. Krupp e o sócio Bruno Monteiro Leite se passavam por agentes de viagem e vendiam hospedagens mais baratas do que os preços praticados pelo hotel.