Enterro do agente da PRF, Bruno Vanzan, no Cemitério de Sulacap, na Zona OestePedro Ivo/Agência O DIA
Ao todo, cerca de 200 pessoas entre amigos e familiares estiveram presentes no enterro. Um comboio com mais de 20 motocicletas da PRF acompanhou a chegada do corpo ao cemitério. Em seguida, durante o cortejo, de um lado alguns policiais rodoviários estavam em fileira em cima de motocicletas, enquanto do outro, em pé estavam agentes fardados e armados, para que o caixão passasse no meio deles.
De acordo com a PRF, Bruno Vanzan ingressou na instituição em 2004. Ele estava lotado na 7ª Delegacia, em Resende, “onde sempre se destacou pela competência, eficiência e disponibilidade, durante o período em que exerceu suas funções", informou em nota. Ele deixa esposa e dois filhos.
Após a morte do agente, o Portal dos Procurados divulgou um cartaz, nesta sexta-feira (28), pedindo informações que auxiliem a Polícia Civil a identificar e prender os envolvidos no homicídio, com recompensa de R$ 5 mil.
O caso
De acordo com a Polícia Militar, o agente reagiu ao ataque e chegou a trocar tiros com os bandidos na via expressa, mas acabou atingido nas costas. O caso é investigado pelo Núcleo de Investigações de Morte de Agentes de Segurança, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Na noite desta quinta-feira (27), a PRF e PM realizaram uma operação na Vila Kennedy, na Zona Oeste, e no Complexo do Chapadão, entre os bairros de Costa Barros, Pavuna, Anchieta, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, em busca dos envolvidos na morte do agente. Na ação, um adolescente de 14 anos foi morto, a família alega que ele era inocente, já a PRF afirma que o menino fazia parte do tráfico de drogas da região.
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