Rio - A chuva que atingiu a cidade da noite de terça até esta quarta-feira causou menos estragos do que o temporal que atingiu o Rio na semana passada. "Houve muita chuva durante a madrugada e no início do dia. O pior já passou, sem os acidentes que tivemos na noite de quarta-feira passada. Continuamos trabalhando muito no Vidigal, a nossa ideia é abrir a Avenida Niemeyer ainda esta semana. Continuamos fazendo obra também em Barra de Guaratiba", disse o prefeito Marcelo Crivella, que agradeceu à população carioca por ter colaborado com as autoridades.
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A meteorologia prevê para as próximas horas, chuvas em pontos isolados na parte da manhã, sem previsão de chuva à tarde.
Na chuva desta semana, até agora, houve a queda de 20 árvores, sendo que 14 foram retiradas da via pública e o trânsito liberado. A maior preocupação é com relação à Rocinha e o Vidigal, na Zona Sul, mais atingidas pelo temporal da semana passada.
Há vários trechos interditados na parte alta das duas comunidades, com risco de deslizamento de terra e pedras. A Avenida Niemeyer, que liga Leblon a São Conrado, está interditada desde o dia 6 por causa do deslizamento de terra e pedras sobre a via.
Retorno às aulas
O Centro de Operações (COR) registrou no horário de pico, um engarrafamento máximo de 23 km, sendo que a média das últimas três quartas-feiras foi de 62 km na parte da manhã. Na terça, a prefeitura e o governo do estado suspenderam as aulas para esta quarta nos três turnos por causa das previsões de fortes chuvas.
Os alunos das escolas das redes estadual e municipal de ensino do Rio retornam às atividades normais nesta quinta, depois que a frente fria que chegou ao Rio perdeu força. Com isso, mais de 1,5 milhão de crianças retornam às salas de aula, depois de um dia de paralisação.
Bolsões de água
De acordo com a CET-Rio, 34 sinais de trânsito apresentaram problemas e estão sendo consertados. Ao todo, foram registrados 41 bolsões de água. A Comlurb está com quase 10 mil garis e agentes de limpeza atuando nos locais onde a chuva provocou bolsões, acúmulo de lama e queda de árvores. Os bairros mais atingidos foram: Barra da Tijuca (4 ocorrências), Campo Grande (4), Barra de Guaratiba (3) e Rocinha (4).
A Defesa Civil municipal atendeu a 43 chamados, a maioria para rachaduras e infiltrações de estruturas em residências. Do total, um foi classificado como emergencial: queda de árvore em poste de energia e em parte de um imóvel, em Campo Grande. Técnicos do órgão aguardam liberação da concessionária de energia Light e do Corpo de Bombeiros para fazerem uma vistoria.