Na hora do acidente, houve forte ventania e pancadas de chuvas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Às 18h10, houve registro de vento forte nos aeroportos do Galeão (57,4 km/h) e Santos Dummont (53,7km). Por causa da interrupção na via, que durou pouco mais de três horas, o engarrafamento nos acessos à ponte no Rio chegou a 19 km nesta segunda.
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Equipes de de engenharia da EcoPonte estiveram no local para realizar uma nova vistoria nesta terça. Agentes da PRF e da Defesa Civil também foram ao local. De acordo com a concessionária, a inspeção foi feita no solo e no mar, com embarcação. A ação também contou com engenheiros consultores.
A embarcação foi rebocada e levada para o Porto do Rio, onde está atracada. Três rebocadores participaram do trabalho de retirada da embarcação, o navio São Luiz, um graneleiro (cargueiro de grãos).
"A destinação da embarcação São Luiz é objeto de processo judicial. Enquanto aguarda a decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela Autoridade Marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação", informa um trecho do texto. "Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente", completa a nota.
O graneleiro São Luiz foi construído em 1994, no Brasil, e não opera desde o início de abril de 2016, quando fez sua derradeira viagem, de Porto Alegre rumo ao Rio de Janeiro. O navio foi levado para uma área da Baía de Guanabara para ficar ancorado sem apresentar problemas, na área do Caju.
De bandeira brasileira, o São Luiz, que possui uma capacidade de carga de 42.815 toneladas, foi se deteriorando ao longo dos anos. Até 2018, havia tripulação a bordo, mas depois disso, as informações são incertas ao seu respeito.
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