Por victor.abreu

Rio - Giovanni, do Fluminense, Canteros, do Flamengo, e os dirigentes rubro-negros Eduardo Bandeira de Mello, presidente, e Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol foram denunciado pela Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) na noite da última terça-feira. Jogadores e dirigentes responderam por incidentes acontecimentos no Fla-Flu do dia 31 de maio, no Maracanã, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O julgamento será feito pela Quarta Comissão Disciplinar nesta sexta-feira, às 11h, na sede do Tribunal.

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Rodrigo Caetano e Eduardo Bandeira de Mello estão na mira da procuradoria do STJDDivulgação

Giovanni responderá por pratica de "jogada violenta" (artigo 254 do CBJD). Ele levou cartão vermelho direto após uma falta em Marcelo Cirino. Já Hector Canteros

foi expulso após receber o segundo amarelo e responderá por "desrespeito aos membros da equipe de arbitragem" (artigo 258 inciso II). O argentino aplaudiu o árbitro Sandro Meira Ricci de forma irônica. A pena para ambos é de suspensão de um a seis jogos.

No caso dos dirigentes rubro-negros, o assunto é um pouco mais grave. Eles responderão por desrespeito à arbitragem. Sandro Meira Ricci relatou na súmula que foi ofendido no intervalo da partida pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello e pelo diretor executivo Rodrigo Caetano. Os cartolas teriam dito que Rubens Lopes, presidente da Ferj (Federação de Futebol do Estado do RJ), "colocou" Ricci para prejudicar o Flamengo.

No fim do jogo, o árbitro e seus assistentes foram chamados de "ladrões" por Bandeira de Mello. Os dois dirigentes foram enquadrados no mesmo artigo que Canteros, 258 inciso II, e correm risco de serem suspensos de 15 a 180 dias.

Bandeira de Mello também foi denunciado por ofensa no artigo 243-F, ainda pode pegar até mais 90 dias e ser punido com multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

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