Marcado por Réver e Léo Duarte, Maxi López tenta dominar a bola - Carlos Gregório Jr / Vasco.com.br
Marcado por Réver e Léo Duarte, Maxi López tenta dominar a bolaCarlos Gregório Jr / Vasco.com.br
Por O Dia

Brasília - Vasco e Flamengo protagonizaram um clássico tão eletrizante quanto imprevisível na noite deste sábado, no Mané Garrincha. O empate de 1 a 1, com gols de Andrés Ríos e Luiz Gustavo, contra, não foi bom para ninguém. O Vasco permanece na zona de rebaixamento do Brasileiro, em 17º lugar, com 25 pontos, enquanto o Flamengo, quarto colocado, com 45 pontos, perdeu a chance de encostar nos líderes, Internacional e São Paulo, que podem aumentar a vantagem para sete pontos.

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Com três desfalques - Desábato e Pikachu, suspensos, além de Wagner, que conseguiu a rescisão de contrato via Justiça -, o técnico Alberto Valentim surpreendeu não apenas o torcedor como o Flamengo. Com o trio de volantes formado por Bruno Silva, Willian Maranhão e Raul, o Cruzmaltino dominou o meio de campo e, com Fabrício aberto na ponta, criou as melhores e mais perigosas chances do primeiro tempo.

De carta fora do baralho sob o comando de Jorginho, o lateral-esquerdo foi a surpresa na escalação. Aberto na ponta, deixou Maxi López cara a cara com Diego Alves e, de fora da área colocou o goleiro rubro-negro para trabalhar mais uma vez. Pressionado pela queda eliminação na Libertadores e queda de rendimento no returno do Brasileiro, o Flamengo voltou a decepcionar a torcida que era maioria em Brasília.

Isolado no ataque, Uribe, à distância, viu Vitinho e Diego arriscarem chutes de longa distância e lamentou o excesso de bolas levantadas na área. A difícil semana no Rio, marcada por protestos e reunião com organizadas, foi transformada em motivação pelo Vasco. Mais efetivo com a bola nos pés, a equipe contou com um inspirado Raul para explorar os buracos na marcação rubro-negra.

O futebol não tem lógica, mas, às vezes, é justo. Aos 27 minutos, Andrés Ríos abriu o placar no rebote do chute de Maxi López. Bem postado, o Vasco resistiu com êxito a pressão do Flamengo e foi para o intervalo em vantagem.

O segundo tempo começou com a temperatura elevada. Logo aos dois minutos, Maxi López acertou uma cabeçada no travessão. A resposta veio na finalização à queima-roupa de Lucas Paquetá e na tentativa de cobertura de Vitinho, mas Martín Silva apareceu bem nas duas defesas. Aos 12 minutos o tempo fechou. Vitinho e Maranhão se estranharam e Diego acabou expulso, por reclamação.

O gol de empate do Flamengo, aos 17 minutos, foi um duplo castigo para o Vasco. Pelo domínio e pela cabeçada de Luiz Gustavo contra o próprio patrimônio. O prejuízo aumentou com a saída de Bruno Silva, após uma forte dividida com Luiz Gustavo. Alberto Valentim já havia feito as três substituições e ficou com um a menos após o volante, que chegou a ficar desacordado, deixou o gramado de ambulância, que teve que ser empurrada pelos jogadores para deixar o estádio.

Maxi López bem que tentou mudar o placar. Na garra, na força, o argentino lamentou o chute rasteiro rente à trave esquerda de Diego Alves. Assim como Willian Maranhão, da entrada da área. O Flamengo, que já havia sacado o único centroavante, insistia na ineficaz bola levantada.

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 FLAMENGO

VASCO - Martín Silva; Lenon, Luiz Gustavo, Leandro Castán e Ramon; Bruno Silva, Raul (Andrey), Willian Maranhão e Fabrício (Giovanni Augusto); Andrés Ríos (Marrony) e Maxi López. Técnico: Alberto Valentim.

FLAMENGO - Diego Alves; Rodinei (Pará), Réver, Léo Duarte e Renê; Piris da Motta, Lucas Paquetá e Diego; Everton Ribeiro, Vitinho (Berrío) e Uribe (Willian Arão). Técnico: Maurício Barbieri.

GOLS - Andrés Ríos, aos 27 minutos do primeiro tempo; Luiz Gustavo (contra), aos 17 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Luiz Flavio de Oliveira (Fifa/SP).

CARTÕES AMARELO - Willian Maranhão, Fabrício e Maxi López (Vasco); Vitinho (Flamengo).

CARTÃO VERMELHO - Diego (Flamengo).

PÚBLICO - 54.288 torcedores.

RENDA - R$ 2.902.950,00.

LOCAL - Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

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