Rio - Um clássico esvaziado pela situação dos dois rivais, com apenas uma vitória nas últimas cinco rodadas, mas de enorme importância para o futuro de Fluminense e Botafogo. Com ambos perto da zona de rebaixamento, quem vencer às 16h no Maracanã dará um respiro importante no Brasileiro, enquanto o derrotado pode se aproximar perigosamente da degola. O problema de tricolores e botafoguenses para vencer logo mais é justamente o mais importante no futebol: fazer gol.
Tanto Fluminense quanto Botafogo possuem média inferior a um por jogo neste Brasileiro. Como resultado do péssimo desempenho ofensivo, o Fluminense possui o sexto pior ataque do Brasileiro, com 22 gols em 23 partidas, e o Botafogo, o quinto, tendo marcado 21 vezes.
Sem o artilheiro Pedro, com lesão no joelho direito, o Fluminense viu seu desempenho - que já não era tão bom - despencar nas últimas rodadas. Já são três jogos sem um jogador tricolor balançar redes adversárias. Ainda assim, o técnico Marcelo Oliveira continua confiando que seus atacantes vão desencantar.
"Acho que é um pouco de ansiedade, não falo de competência. As jogadas foram criadas. É o trabalho. O futebol por vezes é assim. Os gols contra (marcados por Cruzeiro e São Paulo) eram jogadas nossas que o adversário colocou para dentro. O Pedro faz falta, mas confio no Kayke, no Júnior Dutra e no Pablo Dyego", disse o técnico tricolor.
Pelo lado do Botafogo, a dificuldade em balançar redes tem acontecido há mais tempo. Mais precisamente após a Copa do Mundo. Desde então, foram apenas cinco gols em 11 rodadas do Brasileiro. Um número preocupante que o time de Zé Ricardo precisará melhorar a partir de hoje se não quiser passar sufoco.
"Tivemos uma produção que me deixou bem seguro (contra o Cruzeiro), criamos boas oportunidades. Ninguém gosta de estar próximo da zona do rebaixamento, mas eu tenho certeza que a nossa sequência trará estabilidade e equilíbrio para aumentar o nosso rendimento", avisou o treinador alvinegro.