Por fabio.klotz

Rio - Se Fred está sorrindo, Jefferson, provavelmente, não tem motivos para festejar. Rivais no clássico deste sábado entre Fluminense e Botafogo, às 19h30, no Maracanã, atacante e goleiro vivem numa espécie de gangorra. Quando um está em um bom momento, o outro atravessa um período difícil.

Fred e Jefferson%3A duelo particular no Clássico VovôAndré Mourão e Carlos Moraes

Companheiros de Seleção na Copa do Mundo, os dois tomaram rumos diferentes após a goleada sofrida para a Alemanha. Fred foi crucificado, enquanto Jefferson, reserva no Mundial, saiu fortalecido e se tornou titular sob o comando de Dunga.

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O camisa 9 tricolor reencontrou a felicidade na retomada do Brasileirão e ajudou seu time a manter viva a esperança de vaga na Libertadores a cinco rodadas do fim do campeonato. Para o goleiro alvinegro, a situação é muito mais dura. Com 81% de risco de ser rebaixado, sua equipe precisa de uma sequência milagrosa para se salvar.

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O confronto do primeiro turno, em Brasília, exemplifica exatamente o contraste de sentimentos que os principais ídolos de Fluminense e Botafogo costumam ter ao mesmo tempo. O camisa 1 de General Severiano não foi vazado e ainda viu o atacante das Laranjeiras desperdiçar um pênalti. A vitória foi a quarta alvinegra sobre o rival nos últimos seis encontros e a invencibilidade completou dois anos em outubro.

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Apesar do retrospecto recente ruim, Fred ostenta números expressivos quando o assunto é o Clássico Vovô. O Glorioso é o adversário preferido do capitão do Fluminense. Dez vezes em 15 confrontos, ele obrigou Jefferson a pegar a bola no fundo da rede. Uma média avassaladora, por isso, a preocupação com a presença do artilheiro é gigante pelo lado alvinegro.

“Não tenha dúvida que provoco meus jogadores. Não apenas o Dankler e o Bahia, que vão marcar o Fred, mas toda a defesa, que será desafiada. Ele não fez gol no primeiro turno e a cobrança é para que isso ocorra novamente”, afirmou Vagner Mancini.

Os gols foram muitos contra o Botafogo, mas a sede do atacante tricolor ainda não foi saciada. Se hoje houver um pênalti, ele não vai titubear em cobrar, mesmo tendo perdido no duelo do primeiro turno.

“Contra o Jefferson eu tentei mudar o jeito de bater. Até porque treinamos muito tempo juntos na Seleção e errei. Se tiver outro, vou bater de uma nova maneira, mas não vou falar porque ele vai escutar lá e estará ligado”, brincou o camisa 9 do Fluminense.

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