Rio - Suspeito de ter matado um jornalista em 2012, o presidente do Atlético-GO, Maurício Sampaio, irá para júri popular. A decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Ricardo Lewandowski. Os advogados do dirigente entraram com recurso sobre a decisão que será julgado pela segunda Turma do Supremo, formada pelos ministros: Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
O crime aconteceu no ano de 2012, quando Maurício era direito do clube goiano. O jornalista Valério Luiz foi morto em Goiânia. De acordo com a denúncia, o crime teria sido motivado pelas críticas que o jornalista fazia à diretoria do time de futebol. A peça destaca que os comentários geraram entre Sampaio e Valério "acirrada animosidade e ressentimento" por parte do acusado.
Além de Sampaio, outras quatro pessoas são acusadas de envolvimento no crime. Urbano de Carvalho Malta teria contratado o cabo Ademá Figueiredo para matar o cronista. Ainda segundo a denúncia, Marcus Vinícius Pereira Xavier participou do planejamento do crime e Djalma da Silva foi indiciado por atrapalhar as investigações da polícia. A pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão.